Bianca Martins
Especial Página Um News
A primeira edição da Feira da Lua de 2023, realizada no domingo (15), na Praça Indalécio de Macedo, Vila Santa Cruz, superou as expectativas, descreveu a organizadora do evento, Emilene Oliveira. “Apesar do tempinho, e de alguns expositores terem faltado, conseguimos encher a Praça. As barracas ficaram bem distribuídas e o público compareceu”, explicou. Ela já adiantou que a próxima edição acontecerá no dia 12 de fevereiro, com o tema Carnaval. “Agora estamos programando a feira de Carnaval, com bloquinho na Praça”, completou.
O resultado que a feira proporciona reflete no entusiasmo dos participantes. A expositora Bruna Pereira, que participa desde dezembro de 2021, se surpreendeu com o movimento nesta edição da feira e considera vantajoso ter um espaço para mostrar seus produtos, já que antes, as vendas aconteciam por suas redes sociais. “Mesmo com o clima indeciso vi que várias pessoas foram prestigiar a feira. Estou gostando muito dessa experiência, me possibilita ter um contato melhor com as clientes que já compravam pelo Instagram e vão a feira para ver as peças pessoalmente. Também consigo captar um público que ainda não conhecia o brechó pelas redes sociais. Acredito que para as clientes também é ótimo, pois podem provar as peças, levo um provador e espelho”, relatou.
Outra expositora Thaisy Weinert Pinheiro, que há 21 anos faz doces para vender e há pouco mais de um ano começou a expor na Feira da Lula, a experiência vai além do propósito comercial. “As pessoas não vão só para comprar. Acho muito interessante, porque se tornou um momento de troca. Troca de conversa, para rever pessoas. A feira da lua, não é só um momento, a meu ver, de vendas, é um momento prazeroso, de encontrar os amigos, conversar, escutar uma música, sentar na grama para comer um lanche. É entretenimento para as famílias”, considerou.
Sobre a feira
O evento é realizado pela Associação dos Feirantes da Lua (AFL) e segundo Emilene, tem lista de espera para participar da entidade. “Existe uma lista de espera. A pessoa é chamada e participa de duas feiras experimentais para depois se associar a AFL. Promovemos ações sociais através da feira. São artesãos, microempreendedores, artistas locais, confeiteiro, enfim o projeto maior da feira é incentivar e motivar o comércio pequeno a alavancar e proporcionar um efeito vitrine do produto e da peça que eles produzem”. Emilene complementa que escolas, cmeis, igrejas e instituições também podem participar.
