‘Dalila Ayres’ apresenta resultados

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Da Assessoria

“Quando a rainha saiu, a moça foi perto da janela e viu três mulheres, as mulheres perguntaram o motivo da tristeza e ela contou que não conseguia afiar todo linho dos três quartos, elas se ofereceram para ajudar, mas em troca deveriam ser chamadas de primas, sentarem junto a mesa da noiva”, esse é um trecho da versão de ‘As três fiandeiras’, conforme interpretação de uma das turmas da Escola Municipal Professora Dalila Ayres, participantes do projeto ‘Para ler, ouvir e reescrever’.

O projeto foi encerrado na manhã de sexta-feira (23) na escola, com a apresentação dos livros escritos e ilustrados pelos alunos de nove turmas, de 3ºs, 4ºs e 5ºs anos. Conforme explicou Eliane Chotti, uma das coordenadoras pedagógicas da escola, a proposta foi desenvolvida pelos alunos sob coordenação dos professores da base comum, ao longo de cerca de três meses. “Primeiro os professores leram os contos, depois os alunos fizeram a leitura, interpretaram os textos e recontaram, oralmente. Na sequência, eles reescreveram os contos em coletividade, com seus professores sendo os escribas e fazendo as intervenções necessárias. Por último, os alunos fizeram a reescrita, em duplas, sempre observado o vocabulário próprio dos contos, mas com as palavras deles, e o resultado são os livros que eles apresentaram hoje”, destacou.

A iniciativa visa desenvolver a capacidade de escrita e de interpretação de texto e a leitura dos alunos, segundo a educadora. Assim, a ferramenta explorada em sala de aula foram contos de encantamento e contos acumulativos, uma novidade para os estudantes, que desafiou professores e os próprios alunos a explorarem novas histórias e novas formas de contá-las. Cada turma envolvida no projeto desenvolveu um livro próprio, que ao ser apresentado, no encerramento da atividade, foi aplaudido pelos colegas e pelos profissionais presentes. “Foi um processo longo, que começou em março deste ano e hoje se encerra com cada turma apresentando para as demais o livro produzido e ilustrado. Quando nos deparamos com esse trabalho, sabíamos que seria bastante desafiador e realmente trabalhoso, mas valeu muito a pena. Teve aprendizado para os alunos, para os professores e para nós, enquanto equipe pedagógica, afinal, é uma proposta nova de como escrever”, ressaltou a coordenadora.

Conforme explicou Eliane Chotti, após encerramento desta fase do projeto, a proposta de trabalho deve se tornar um novo modelo de aprendizado em sala de aula. “A metodologia vai continuar sendo usada em sala de aula, com textos e vocabulários cada vez mais ricos e mais longos, e com maior diversidade. Existe grande dificuldade no aprendizado da escrita entre os alunos, e essa deve ser uma ferramenta que os ajudará a desenvolver melhor essa questão”, finalizou.

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