Custodiados da Cadeia Pública vão começar a trabalhar em Castro

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Da Redação

Castro – A Construtora Campos Gerais, em parceria com a Direção da Cadeia Pública de Castro e o Departamento de Polícia Penal do Estado do Paraná (DEPPEN-PR), ofereceu curso de segurança no trabalho para 22 pessoas privadas de liberdade. Ministrado pelo técnico de segurança Júlio César Soares de Vasconcelos, da JC Consultoria e Assessoria, o curso abordou as Normas Regulamentadoras NR-18, NR-06 e NR-35, com o objetivo de capacitar os reeducandos e prepará-los para o mercado de trabalho. A aula aconteceu durante a sexta-feira (14), nas dependências da instituição.

A ação faz parte do projeto “Um Novo Começo – Mão de Obra Prisional”, que visa a reintegração dos reeducandos à sociedade, por meio do trabalho, essencial para a ressocialização e dignificação do indivíduo. Silmar Moissa, presidente da Construtora Campos Gerais, destacou a importância do curso, enfatizando que a iniciativa visa aumentar a credibilidade do projeto na Cadeia Pública de Castro, ao proporcionar qualificação profissional aos internos.

A partir de segunda-feira (17) os 22 reeducandos estarão aptos a trabalhar fora da unidade, aplicando o conhecimento adquirido no curso. Eles estarão empregados em obras da Construtora Campos Gerais, sob a supervisão de encarregados, e receberão salário, além de remição de pena.

O diretor da Cadeia Pública de Castro, Elerson de Lima, ressaltou que o trabalho é uma das principais formas de ressocialização. “O trabalho ajuda a dignificar o indivíduo e a evitar a ociosidade”, afirmou Elerson, destacando ainda que todos os reeducandos passaram por um processo criterioso de avaliação, incluindo psicólogos e assistentes sociais, antes de serem autorizados a participar do programa.

O processo de seleção para o trabalho fora dos muros da Cadeia Pública envolve uma análise individualizada de cada preso, levando em conta fatores como o tempo de pena restante, o bom comportamento e o cumprimento de requisitos judiciais. Os reeducandos que atenderem a todos os critérios serão inseridos nas atividades externas, com o objetivo de prepará-los para a reintegração social.

“Mesmo privados de liberdade, eles já estarão exercendo um trabalho honesto, digno, podendo receber um salário para ajudar em suas famílias. Quando saírem, estarão melhor preparados para viver em sociedade”, concluiu Elerson.

A direção da Cadeia Pública de Castro segue trabalhando para garantir a reintegração dos reeducandos de maneira responsável e de acordo com as leis e normas regulamentadoras de segurança no trabalho, com o objetivo de proporcionar uma segunda chance para todos.

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