Caso Guilherme Becher: Polícia Civil agenda nova reconstituição com participação de policiais militares

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Da Redação

Ponta Grossa – O caso Guilherme de Quadros Becher, baleado e morto em 20 de novembro de 2024 no interior de um condomínio de chácaras de luxo, as margens da PR-151, em Ponta Grossa, terá mais uma etapa na investigação. A Polícia Civil marcou para terça-feira (1º de julho), às 9 horas, nova reconstituição simulada dos fatos, desta vez com a participação de dois policiais militares que atenderam a ocorrência no dia do crime.

A nova diligência foi determinada pelo delegado Luis Gustavo de Souza Timossi, que conduz o inquérito. O objetivo, segundo a autoridade policial, é colher detalhes sobre o momento em que os PMs chegaram à cena do crime e esclarecer pontos-chave, como a localização das armas envolvidas.

“É importante, para esclarecer aonde os PMs localizaram as armas, entre outros detalhes que no contexto se tornam importantes para o esclarecimento dos fatos”, afirmou o advogado da família da vítima, Fernando Madureira.

Essa será a segunda fase da reconstituição. A primeira foi realizada no dia 6 de junho e dividida em dois momentos: pela manhã, com a presença dos familiares de Guilherme; à tarde, com a participação de Miguel Zahdi Neto, conhecido como Neto Fadel, autor dos disparos.

Na ocasião, o ex-vereador foi reconduzido ao local do crime, o condomínio situado atrás da Unidade de Processamento de Leite da Frísia, para apresentar sua versão dos acontecimentos. A ação reuniu investigadores, peritos e representantes do Ministério Público e foi considerada um passo importante no processo de apuração da dinâmica do caso.

Mãe da vítima relembra os momentos que o filho foi alvejado por tiros

Relembre o caso

A tragédia ocorreu em 20 de novembro de 2024. De acordo com os relatos iniciais, a discussão entre os envolvidos teria começado após reclamações de barulho causado por um quadriciclo usado por crianças. Segundo a versão apresentada inicialmente pela defesa de Neto Fadel, Guilherme Becher teria efetuado disparos contra a residência do então vereador e, em seguida, sacado duas armas – uma pistola calibre .380 e um revólver calibre .38 – antes de ser atingido pelos disparos do político.

Neto Fadel apresentou-se voluntariamente à delegacia e foi liberado após o delegado de plantão considerar que houve legítima defesa. No entanto, apenas pessoas ligadas ao acusado foram ouvidas nas primeiras horas após o fato, já que a família da vítima ainda estava em estado de choque.

A nova fase da investigação, com o depoimento dos policiais militares e a complementação da reconstituição, pode ser determinante para o avanço do inquérito. A expectativa é que os novos elementos permitam ao Ministério Público avaliar a eventual formalização de denúncia.

O caso segue sob investigação da 13ª Subdivisão Policial de Ponta Grossa.

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