Castro e Palmeira recuperam empregos em agosto

Castro e Palmeira recuperam empregos em agosto

Carambeí e Piraí do Sul, porém, tiveram queda significativa na geração de postos de trabalho

Edilene Santos

Castro e Palmeira criaram mais postos de trabalho com carteira assinada em agosto, após meses com saldo negativo. Em Castro, foram criados 83 empregos e em Palmeira, 106. Já Carambeí, Tibagi e Piraí do Sul perderam postos de trabalho. A maior queda foi em Piraí, que terminou o oitavo mês do ano com saldo negativo de 52 empregos. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e foram divulgados nesta quarta-feira (30) pelo Ministério da Economia.

Os número de Castro apontam para uma recuperação de empregos a partir de julho. O pior mês foi abril quando a cidade fechou 158 postos de trabalho. Em agosto, o setor que mais puxou o saldo para cima foi a construção civil, mas todas as áreas contrataram mais que demitiram.

Veja os números de agosto/2020:

MUNICÍPIO            ADMISSÕES          DEMISSÕES          SALDO

CARAMBEÍ            135                        173                        -38

CASTRO                453                        370                        83     

PALMEIRA             267                        161                        106

PIRAÍ DO SUL        132                        184                        -52

TIBAGI                   38                          39                          -1

Fonte: Caged/Ministério da Economia

Em Palmeira, a realidade está parecida com a de Castro. A pior queda na geração de empregos também foi em abril, quando 146 vagas foram fechadas. Em julho, o saldo ainda foi negativo, mas, em agosto, os postos de trabalho voltaram a abrir. A indústria foi a principal responsável pela melhoria dos números, com a abertura de 87 postos de trabalho. O único setor que mais demitiu que contratou em Palmeira foi o comércio.

Menos emprego

Até então, Carambeí era o único município dos Campos Gerais a não sentir os efeitos da pandemia na geração de empregos e conseguiu manter o saldo positivo em 2020, mas só até julho – que foi o melhor mês do ano, com a criação de 80 vagas. Em agosto, a cidade perdeu 38 postos de trabalho; somente na indústria foram fechadas 34 vagas. Outro setor que demitiu foi a construção civil.

O gerente da Agência do Trabalhador de Carambeí, Sidney Ayres Bourguignon, avalia que agosto foi um mês atípico e que talvez a crise de Covid-19 tenha demorado mais a atingir as empresas da cidade. Porém, ele está otimista com a retomada de empregos a partir de setembro. “Tem empresas que estão voltando a contratar; a construção civil é um exemplo. Até ontem [quarta-feira], mais duas empresas nos procuraram”, comenta.

Veja como está a evolução de empregos na região em 2020:

MUNICÍPIO            ADMISSÕES          DEMISSÕES          SALDO

CARAMBEÍ            1.636                     1.352                     284

CASTRO                3.562                     3.441                     121

PALMEIRA             1.837                     1.636                     201

PIRAÍ DO SUL        1.202                     1.509                     -307  

TIBAGI                   353                        398                        -45

Fonte: Caged/Ministério da Economia

A pior situação, porém, é em Piraí do Sul. Já desde o início do ano o município vem registrando queda na geração de postos de trabalho. Apenas em janeiro o saldo de empregos foi positivo. Em agosto, os setores que mais tiveram redução foram a construção civil e a indústria. Na construção, não houve nenhuma contratação e ainda foram demitidas 41 pessoas. Na indústria, foram fechados 30 postos de trabalho. Mas o pior resultado foi em maio, quando o município perdeu 126 empregos. Ano passado, segundo a Agência do Trabalhador de Piraí, os dados foram muito positivos. Os resultados deste ano ainda estão sendo avaliados pelo órgão. 

Em Tibagi, a situação ficou estável em agosto. Apenas um posto de trabalho foi fechado. A cidade também ainda sente os impactos da pandemia. As maiores reduções aconteceram em março, abril e julho.

Redação Página 1

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