Maioria dos candidatos não usa dinheiro público em campanha

Maioria dos candidatos não usa dinheiro público em campanha

Edilene Santos

As campanhas a prefeito nos Campos Gerais estão sendo bastante econômicas neste ano e poucos candidatos têm usufruído de recursos públicos. É o que aponta levantamento feito pela reportagem do Página Um News junto ao portal do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nas cidades de Castro, Palmeira, Tibagi e Carambeí.
Em Tibagi, por exemplo, nenhum dos três concorrentes recebeu dinheiro do Fundo Partidário ou do Fundo Eleitoral. Cada um pode gastar até R$ 325 mil – valor estabelecido pelo TSE – na campanha, mas eles estão longe de atingirem o limite. O candidato com a menor receita até agora é Pedro Machado (PRTB), que recebeu R$ 8,7 mil, divididos entre doação de pessoas físicas (com a maior fatia: R$ 5,3 mil) e recursos próprios. Já o candidato Butina (PSC), da coligação “Portas abertas para um novo Tibagi”, composta por PSC, PTB, PODE, PROS, PSD e Solidariedade, conta uma receita de R$ 25,1 mil, sendo R$ 19,1 mil de recursos próprios e R$ 6 mil de doações de pessoas físicas. Candidato à reeleição pela coligação “O povo de novo”, formada por MDB, DEM e PDT, Rildo Leonardi (MDB) recebeu R$ 56,3 mil para sua campanha. Deste total, R$ 49,1 mil são doações de pessoas físicas e R$ 7,2 mil de recursos próprios.

Palmeira
Em Palmeira, dois dos cinco concorrentes à Prefeitura receberam recursos públicos. João Alberto Gaiola (PDT), que concorre pela coligação “Campo e cidade unidos”, com a participação do PSB, recebeu R$ 30 mil do Fundo Partidário, sendo R$ 20 mil do PDT e R$ 10 mil do PSB. Além disso, ele está aplicando R$ 4 mil de recursos próprios e conta com mais R$ 650 de doações. O outro concorrente que também recebeu dinheiro público é Sérgio Belich (DEM) que fez parceria com o PP para formar a coligação “Gestão, transparência e humanidade”. Ele tem à disposição R$ 81 mil para sua campanha, sendo R$ 20 mil oriundos da direção estadual do PP. Outros R$ 55 mil são doações de pessoas físicas e R$ 6 mil de recursos próprios.
O candidato Denis Sanson (PSD) conta com uma receita de R$ 31 mil, sendo R$ 23,3 mil em doações de cidadãos e R$ 7,7 mil de recursos próprios. Ele é apoiado pelos partidos Podemos, PMB, Patriota e PSD que juntos formam a coligação “Palmeira mais humana”. Marcos Ribas (PSDB) se juntou ao PROS para formar a coligação “Palmeira no Rumo Certo” e tem à disposição quase R$ 27 mil para investir na campanha. São R$ 24 mil em doações e R$ 2,9 mil de recursos próprios. Candidata pela coligação “Palmeira para todos e todas”, composta por PT e PCdoB, Professora Zenilda (PT) não declarou nenhuma receita ao TSE. Em Palmeira, cada postulante ao cargo de prefeito pode gastar até R$ 123 mil.

Castro
Em Castro, a campanha eleitoral está sendo bem econômica. Com limite de gastos de R$ 387 mil, candidatos não chegaram a arrecadar 2% desse montante.
Disputando à reeleição, Moacyr Fadel (Patriota), da coligação “Por Castro, pelos castrenses”, formada por PSC, Patriota, PP, Pode, PSL e Pros, declarou receita de R$ 5,7 mil – todas doações de pessoas físicas, incluindo cidadãos que ocupam cargos em comissão na Prefeitura. Marcelo Menarim (PSD), da coligação “Castro para todos” (PSB, PTC, DEM, PSD, MDB e PSDB), conta com uma receita de R$ 2 mil, valor repassado pela direção municipal do PSD.

Carambeí
Semana passada, a reportagem do Página Um News trouxe matéria de Carambeí onde duas candidatas à prefeitura da cidade, Elisângela Pedroso (PSB) e Patrícia Kremer (Avante), se beneficiaram do Fundo Partidário. Elisângela recebeu R$ 40 mil e Patrícia R$ 4 mil.

Redação Página 1

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