Sandro A. Carrilho
A decisão do 2º Campeonato Castrense de Futebol, da primeira divisão, reuniu no domingo (7) as duas melhores equipes da competição. Quem vencesse, o título estaria em boas mãos, pelo retrospecto dos dois times. Como só poderia haver um vencedor, quem levou a melhor foi o Furacão pelo placar de 1 a 0, com gol marcado aos 35 minutos do segundo tempo, através dos pés de Bisteca. Cleitinho também foi escolhido como o melhor goleiro de todo o campeonato.
Com o público lotando o Estádio Lulo Nunes, antigo Caramuru, a expectativa era de um grande jogo, o que se confirmou. Para falar dessa partida, a reportagem do Página Um News entrevistou o vice-presidente do Furacão, Gesse Bueno. Feliz com a vitória e mais ainda com o título que no ano passado bateu na trave, quando perderam a decisão frente ao Vila Real, desta vez foram campeões.
”O jogo foi muito truncado, principalmente nos dez minutos do primeiro tempo, com as duas equipes se estudando bastante, os dois técnicos segurando para ver quem atacaria primeiro, um jogo como tem que ser mesmo uma decisão. No decorrer da partida, o Furacão foi tomando conta do jogo, com vários momentos de gol, mas sem finalizar, terminando o primeiro tempo em zero a zero. Aos 20 minutos do segundo tempo, também teve uma jogada polêmica, inclusive, que o atacante Bisteca driblando o zagueiro e sendo derrubado dentro da área. Todos nós, inclusive a torcida, acreditávamos que fosse pênalti, mas o árbitro da partida interpretou que não foi, havendo até princípio de confusão, mas foi resolvido e o árbitro não voltou atrás. Poderia ter se definido um pouco antes a partida. Ainda no segundo tempo, os dois times se abriram um pouco mais para buscar a vitória, com o CEC Sapo tendo poucas possibilidades de gol e o Furacão com várias oportunidades, até que aos 35 minutos, nosso lateral Léo driblou o jogador adversário, lançou entre os dois zagueiros e deixou o Bisteca na cara do gol, vindo a marcar”, descreveu com detalhes Gesse.
O Campeonato Castrense de Futebol envolveu doze equipes, distribuído em dois grupos. Em cada um desses grupos saiu quatro times, que se enfrentaram nas quartas de final, semifinal e final.
Perguntado, como que os jogadores fazem para treinar e ao mesmo tempo manter seu sustento, o vice-presidente disse que ”todos são atletas que trabalham no comércio, nas fazendas, nas fábricas e realmente agradece muito porque eles jogam pelo amor a camisa, ao bairro, ao clube, ninguém ganha nada com isso. E, deve enaltecer essa gurizada porque todos eles merecem porque largar a família no final de semana e jogar por jogar, tem que ter amor mesmo”.
Decisão do terceiro lugar
No mesmo domingo, só que que manhã, Barcelona e Maracanã decidiram a terceira colocação do 2. Campeonato Castrense de Futebol. Depois de uma partida que terminou empatada em 1 a 1, as equipes foram para os pênaltis, com o Barcelona levando a melhor por 5 a 4.
Formação do Furacão
A equipe do Furacão foi formada por Labanca, Paulinho, Bruno Kinão, Willian Kogute, Léo, Nandinho, Maiquinho Dente, Guilherme, Bisteca, Willinha, Luizinho, Jhonatan Valenga, Matheus Iank, Michel, Cris Santana, Julio, Marcio, Chico, Cicero Gabriel, Leandrinho, Denil, Renatinho e Allan, além de Cleitinho e Danone no gol. Técnico, Elton; auxiliar-técnico, Amaro; presidente Fabiana Tozeski Amaral e vice-presidente Gesse Bueno. Durante a partida, após o Furacão marcar o seu gol, o atacante Bisteca foi substituído por Cris Santana, com o objetivo de segurar o placar que já dava o título.
Premiação
Além de troféus ao primeiro, segundo e terceiro colocados, todos os jogadores receberam medalhas, inclusive os que terminaram na quarta colocação. Também receberam troféus o artilheiro Porva, do CEC Sapo, com seis gols marcados e o goleiro menos vazado, Cleitinho, do Furacão, com seis gols sofridos.