EDITORIAL: O COMPROMISSO COM A INFÂNCIA

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A infância deve ser sinônimo de proteção, cuidado e liberdade. No entanto, a realidade de muitas crianças e adolescentes no Brasil ainda é marcada pela violência, especialmente a sexual — um crime silencioso, devastador e muitas vezes invisível aos olhos da sociedade. Diante disso, a iniciativa da Prefeitura de Castro em promover uma ação de conscientização na última sexta-feira (16) não apenas merece destaque, como também deve servir de exemplo.
Mobilizando conselheiras tutelares, jovens do Centro da Juventude (Ceju) e integrantes da Guarda Mirim, a campanha levou informação às ruas e acendeu um alerta essencial: proteger nossas crianças e adolescentes é um dever coletivo. Mais que a entrega de panfletos, a ação simboliza um esforço contínuo para romper o ciclo de silêncio e impunidade que ainda protege agressores e silencia vítimas.
A escolha do mês de maio para a campanha está longe de ser aleatória. O dia 18 marca, desde 2000, a luta nacional contra o abuso e a exploração sexual infantil, em memória do caso brutal de Araceli Cabrera, assassinada em 1973. Esse marco reforça a necessidade de manter viva a indignação e a vigilância social diante de crimes que, muitas vezes, ocorrem dentro do próprio ambiente familiar ou sob a negligência institucional.

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