A decisão da Câmara Municipal de Castro em aprovar a prorrogação da licença do prefeito Alvaro Telles por mais dois meses levanta questões fundamentais sobre o equilíbrio entre responsabilidade pública e necessidade pessoal. Enquanto é compreensível que o tratamento de saúde de Alvaro exija tempo e cuidados, a extensão de sua ausência coloca desafios significativos para a governança local e exige uma reflexão mais profunda sobre os impactos dessa decisão.
É inegável que a saúde é prioridade, especialmente quando se trata de condições graves como as enfrentadas pelo prefeito. No entanto, a ausência prolongada pode trazer incertezas e dificuldades para a administração do município, como também, especulações do tipo: ‘o que estaria por trás dessa decisão, já que quem o sucedeu é candidato a prefeito?’.
Está mais do que claro que o vice-prefeito que assumiu o cargo no lugar do titular, que diga-se de passagem renunciou, dá mostras que não quer mais voltar. Miguel Zahdi Neto, presidente da Câmara e prefeito em exercício por mais dois meses, que não tem nada com isso, surfa a onda de chefe do executivo municipal e faz uso do título para tentar se perpetuar no posto por mais algum tempo, quiça, por mais quatro anos. Essa é a política da vergonha em que vivemos, infelizmente!
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