EDITORIAL: AUXÍLIO PARA VEREADOR

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A recente aprovação da Lei Complementar nº 1, que cria o auxílio-alimentação para o funcionalismo público de Castro, passou sem problemas na sua segunda votação. O que ninguém imaginaria é que o presidente da Câmara de Vereadores, Gerson Sutil, aproveitando-se dos bons ventos que sopram, fosse propor uma emenda a outro projeto, que ainda não foi apreciado, mas que beneficia os próprios vereadores. Entre as quatro emendas que ainda entrarão em discussão no Projeto de Lei Nº 4, uma delas concede o auxílio-alimentação para cinco dos treze vereadores. Na interpretação de Sutil, servidor público que é vereador também tem o direito aos R$ 450 mensais.
Essa movimentação é, no mínimo, um escândalo. Vereadores são agentes políticos, eleitos para representar o povo e fiscalizar o Executivo. Seus vencimentos já são garantidos pelo erário público e, na grande maioria das cidades brasileiras, estão bem acima da média salarial dos trabalhadores comuns, a exemplo de Castro que paga R$ 8.848,51. Conceder a eles esse benefício, mesmo que ocupem funções de servidor municipal, é um atentado à moralidade pública.

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