Foliões de todo o país estão ansiosos para o início da maior festa do país, o Carnaval. Depois de dois anos sem poder comemorar, devido as restrições sanitárias impostas pela pandemia da Covid-19, o Brasil se prepara para voltar a sambar. Pelo menos será a realidade de Ponta Grossa, que para comemorar os 200 anos do município, a prefeitura retomou a organização do evento e vai trazer novamente, aos ponta-grossenses, eventos culturais que fizeram parte da história da cidade, como os desfiles de blocos, das escolas de samba, do tradicional Corso. O contrário acontece em Tibagi. Pelo terceiro ano consecutivo, a prefeitura, tradicional organizadora do que já foi considerado o melhor carnaval do interior Paraná, decidiu não realizar a festa com a proposta de fazer outros investimentos. Mas, o fato é que Tibagi é uma cidade turística e carrega a ‘reponsabilidade’ de ter conseguido a fama que tem pela excelência dos eventos que realizava. Como esquecer dos desfiles das escolas de samba que, cuidadosamente eram produzidos por costureiras locais e pelo carnavalesco José Reale Filho; ou dos desfiles do Corso, por blocos organizados pela comunidade; ou ainda pelas baterias e suas rainhas, que transpiravam energia na avenida. Em Tibagi não se trata apenas de transferência de recurso de um evento grandioso para outro setor, trata-se da identidade de um povo, que por mais de 100 anos, respirou Carnaval, por tradição e por amor.