Preço do gás de cozinha sofre quarto reajuste no ano, desta vez 5%

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Luana Dias

O preço médio de venda do gás liquefeito de petróleo (GLP), ou seja, do gás de cozinha, foi reajustado em 5% na última sexta-feira (2). Este é o quarto aumento de preços do ano de 2021, o último ocorreu no mês de fevereiro, com reajuste de 5,1%. Acumuladas, as altas deste ano já chegam a 22,7%.

Com o novo aumento, o quilo do gás produzido nas refinarias da Petrobras fica em média R$ 0,15 mais caro, e passa a ser vendido a 3,21 reais, enquanto o botijão de 13 quilos passa a custar R$ 41,68. Para o consumidor final, porém, o preço é maior porque recebe acréscimos, como os de impostos estaduais e federais, as despesas de envase das distribuidoras, além de outros gastos e da margem das distribuidoras e revendedores.

Em Castro, por exemplo, em uma distribuidora onde atualmente o botijão de 13 quilos é comercializado por 92 reais para entrega e 86 reais para retirada, o aumento será de aproximadamente quatro reais.

De acordo com Marli Beber, proprietária de distribuidora no município, para não perder clientes, seu estabelecimento chegou a deixar de repassar alguns dos reajustes do ano passado. Segundo a entrevistada, os seguidos reajustes, que vêm ocorrendo com frequência desde 2020, juntamente com as dificuldades impostas pela pandemia, já reduziram consideravelmente a demanda pelo produto. “Principalmente estabelecimentos comerciais, como restaurantes, estão comprando menos, como já no ano passado foi um aumento em seguida do outro, nós tentamos segurar o que pudemos para não perder clientes”, explicou.

Gás natural

A partir do dia 1º de maio os preços de venda do gás natural também irão aumentar. Para as distribuidoras o aumento será de 39%, em reais por metros cúbicos (R$/m³), na comparação com o último trimestre. Medido em dólar por milhão de BTU, unidade de energia usada nos Estados Unidos e no Reino Unido, (US$/MMBtu), o reajuste será de 32%.

De acordo com o anúncio da Petrobras, a variação é resultado “da aplicação das fórmulas dos contratos de fornecimento, que vinculam o preço à cotação do petróleo e à taxa de câmbio”. Conforme a companhia, as atualizações dos preços dos contratos são trimestrais e com relação aos meses de maio, junho e julho, a referência adotada são os preços dos meses de janeiro, fevereiro e março.

*Com informações da Agência Brasil

Foto: Divulgação / Agência Brasil

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