Da redação
Jaguariaíva – O Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR), por meio da Vara Criminal, Família e Sucessões, Infância e Juventude e Juizado Especial Criminal da comarca de Jaguariaíva, publicou nesta quarta-feira (18) a sentença que ordena a prisão de Nivaldo Lucas Filho e seu filho, Nivaldo Lucas Netto. Ambos foram condenados por tentativa de homicídio e terão de cumprir pena em regime fechado.
Nivaldo Lucas Filho foi condenado a 7 anos, 2 meses e 20 dias de reclusão, enquanto seu filho, Nivaldo Lucas Netto, recebeu pena de 5 anos, 3 meses e 10 dias. A decisão, proferida pela Primeira Câmara Criminal do TJPR, ocorreu após a rejeição unânime dos recursos interpostos pelos réus. O regime inicial para o cumprimento da pena de ambos será o fechado.
Lembre-se do caso
O crime ocorreu em 2009 e envolveu tentativa de homicídio em que o alvo era Renato Taques Mussi. O julgamento, que durou mais de 15 horas e terminou na madrugada de 27 de janeiro de 2023, culminou nas condenações de Nivaldo Filho e Nivaldo Netto por tentativa de homicídio. Na época, a juíza Ana Cláudia de Lima Cruvinel determinou que os réus cumprissem pena em regime semiaberto com tornozeleira eletrônica. No entanto, a recente sentença revisou essa decisão, aumentando a pena e estabelecendo o regime fechado.
De acordo com a sentença, a tentativa de homicídio foi praticada em conjunto pelos réus. Enquanto Nivaldo Lucas Netto desferia socos e pontas contra a vítima, Nivaldo Lucas Filho realizou disparos de arma de fogo, atingindo regiões prejudiciais como o pescoço e o rosto de Mussi. A vítima sobreviveu, mas carrega sequelas graves, incluindo a perda de parte do intestino e duas balas alojadas em seu corpo.
Para o advogado Fernando Madureira, que atuou como assistente de acusação ao lado do também advogado Raphael Pillati, e se manifestou logo após o resultado da primeira sentença em 2023, “a condenação dos acusados era esperada, visto que a tentativa de homicídio ocorreu de maneira extremante covarde, pois a vítima foi alvejada por diversas vezes enquanto estava caída no chão e após, quando terceiros tentavam levá-la para o hospital e um dos réus tentou impedir o socorro”, relembrou Madureira, na época.