Fábrica de malte pode beneficiar Carambeí

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Sandro Adriano Carrilho

Enquanto o Governo Elizabeth Schmidt trabalha os trâmites legais para transformar em realidade o anúncio da construção de uma fábrica de malte em solo ponta-grossense, uma reunião na quarta-feira (23), a portas fechadas, discutiu-se a possibilidade de Carambeí também se beneficiar desse investimento de R$ 3 bilhões. Carambeí não teria a fábrica, pois a planta estará toda em Ponta Grossa, mas poderia propor que a Estação de Tratamento de Afluentes fosse do lado de cá do rio Pitangui, que divide os dois municípios. Com isso, Carambeí além de ter parte do que será investido, mesmo que pequena, também teria um braço da indústria. O desafio não seria fácil, envolveria muitos esforços, mas segundo o que especulou-se, é bastante possível.

Investimento

A construção da fábrica de malte em Ponta Grossa envolve seis cooperativas paranaenses que projetam investir R$ 3 bilhões. O empreendimento, que conta com apoio do programa de incentivos do Governo do Estado, foi confirmado no início do mês em reunião virtual entre representantes das cooperativas com o governador Carlos Massa Ratinho Junior e a prefeita Elizabeth Schmidt.

A construção da Maltaria Campos Gerais inicia ainda neste ano e será feita em duas etapas. A previsão é que a primeira fase seja concluída até 2028 e a segunda parte dos investimentos finalize em 2032. A estimativa é que o empreendimento gere cerca de 3 mil empregos diretos e indiretos, além de beneficiar aproximadamente 12 mil cooperados das seis entidades.

O projeto de intercooperação reúne as cooperativas Agrária Agroindustrial (Guarapuava), Bom Jesus (Lapa), Capal (Arapoti), Castrolanda (Castro), Coopagrícola (Ponta Grossa) e a Frísia (Carambeí). Somadas, elas apresentaram um faturamento de R$ 16,4 bilhões em 2020. Na primeira etapa, a previsão é que a planta produza 240 toneladas de malte por ano, cerca de 15% do volume do consumo atual do País.

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