Educação promove a Semana da Paz com simpósio e ações nas escolas

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Da Assessoria

Ponta Grossa – A Semana da Paz 2023, promovida pela Prefeitura de Ponta Grossa por meio da Secretaria Municipal de Educação, reúne até 27 de setembro um conjunto de atividades para ampliar os debates sobre a cultura de paz entre os profissionais da educação e alunos. Além de ações nas escolas, foi iniciado nesta sexta (22) o 1º Simpósio de Cultura de Paz na Educação, com palestras e oficinas, em parceria com o Núcleo de Educação para a Paz, da UEPG.

Conforme a secretária de Educação, professora Simone Pereira Neves, o conceito de Educação para a Paz representa uma cultura que está crescendo na rede municipal de ensino. “A manutenção de uma cultura de paz em nossos CMEIs e Escolas, entre nossos alunos, profissionais e a comunidade, é um aspecto central da educação na nossa rede. Isso significa reforçar as ideias de justiça, cooperação, solidariedade, compromisso, autonomia e respeito, entre outras. Educar para a paz é mostrar que todos os conflitos podem e devem ser solucionados de maneiras não violentas”, reflete a secretária.

Promotora da Vara da Infância e Juventude, Caroline Schaffka Teixeira de Sá acredita que a Prefeitura de Ponta Grossa tem realizado ações completas em sua abordagem sobre o tema da segurança para as escolas municipais. “A promoção da cultura da paz tem que ser feita de forma permanente. Senti que para a SME esta é uma pauta relevante sempre, o que é imprescindível, envolvendo a empatia, o acolhimento e todos os valores relevantes que os professores possam trabalhar em sala de aula. A SME e as demais secretarias da Prefeitura, como da área da segurança, assistência social e saúde se uniram e estão fazendo esse trabalho intersetorial permanente de uma comunicação não violenta, sempre atuando na prevenção”, avalia a promotora.

O dia a dia nas unidades escolares é pautado por ações concretas e diárias voltadas para a paz e não violência, desde os menores até os maiores alunos. A formação dos professores, o diálogo nas unidades e outras atividades colocam o tema como dimensão transversal do currículo escolar.

“É um processo que exige identificar as causas, as raízes dos conflitos que se transformam em violências, identificando também a particularidade dos conflitos e compreender que cada solução deve ser projetada levando em conta também o contexto e suas causas”, exemplifica Virgínia Ostroski Salles, formadora de professores em Educação para a Paz e também professora da rede municipal.

Nas escolas, as ações com as crianças e a comunidade permeiam o currículo, em projetos como a formação dos conselhos escolares e os conselhos escolares mirins, envolvendo acolhimento, escuta ativa e muito diálogo, além das produções sobre o tema.

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