Criatividade, dedicação e qualidade marcam trabalhos da 4ª edição da ExpoIC, do Instituto Cristão Mackenzie, de Castro
Feira de Ciência, Inovação e Cultura do colégio teve 20 trabalhos nas áreas de agricultura, pecuária e ciências humanas
Da Assessoria
Castro – A 4ª edição da Expo IC – Feira de Ciência, Inovação e Cultura, do Instituto Cristão Mackenzie (ICM), de Castro (PR), trouxe gratas surpresas e expôs trabalhos de encher os olhos do público. O evento foi realizado nas dependências do centenário colégio nos dias 17 e 18 de outubro, com os alunos sendo divididos em grupos de até 5 pessoas. No total, foram 20 trabalhos apresentados, nas áreas de agricultura, pecuária e ciências humanas.
Na pecuária, um dos trabalhos que chamaram a atenção foi o do grupo formado pelas alunas Andriely Ricki, Eliza Rafaela dos Anjos Schneider, Gabriely de Paula da Silva e Laura Guimarães Matos. Com a presença de uma bezerra na sala, elas falaram sobre Genotipagem. “São amostras do DNA do animal que é coletado. É retirado uma parte do tecido vivo, pode ser pêlo, sangue, pelo ou cartilagem, e enviado para análise. Com isso, a gente consegue ver todas as características dos animais, a vida produtiva dele, tipo, saúde. E ver se esse animal realmente é adequado para aquilo que o produtor procura”, explica Andriely.
Na área de ciências humanas, um dos destaques foi o trabalho “Pegadas do homem na história”, das estudantes Allycia Groenwold, Anna Elisa Correia, Evelynn Taques, Isadora de Lara e Manoela Possato Canha. “A gente quis fazer uma junção do presente e do passado, mostrando um pouco do impacto que o ser humano, lá nos primórdios, tem na nossa vida hoje. Então, a gente pegou desde a pré-história até os dias atuais, e foi trazendo as invenções, as tecnologias, tudo o que o ser humano foi criando e inovando. Por exemplo, na pré-história surgiu o fogo, e depois na Idade Antiga surgiu a escrita, e todas essas coisas impactaram e fez a sociedade ser o que ela é atualmente. A revolução industrial fez um boom em determinado período, até chegar nas tecnologias de hoje. E aí a gente quis juntar também com a nossa escola centenária, contando um pouco dos 110 anos do ICM por meio de fotos históricas”, conta Manoela.
Já no setor da agricultura, o trabalho “Raízes”, dos estudantes Gabriel de Rezende Koopman, Arthur Hubert, Diego Koopman, Emanuelle Larini e Vinicius Conrado de Boer, chamou a atenção pelo tamanho do desafio. Com o auxílio de uma retroescavadeira, a equipe cavou uma trincheira no solo para demonstrar como funciona a absorção dos nutrientes pelas raízes das mais diversas culturas. “Foi algo bem trabalhoso. Uma semana antes da feira nós chamamos uma retroescavadeira, porque na mão não ia dar certo (risos). A gente teve todo o trabalho de passar com a mangueira o dia inteiro jogando água no barranco para o terrãozinho ir saindo, mostrando as raízes. A gente mostrou no nosso trabalho sobre as culturas de inverno, que muita gente não dá tanto valor, o quanto de nutrientes elas conseguem buscar embaixo da terra, em profundidade, para facilitar sobre as culturas de verão, o quanto isso pode trazer de benefício e você nem está se aproveitando disso”, explica Gabriel.
Orgulho por todo o empenho e dedicação
A diretora do ICM, Mônica Jasper, acompanhou de perto a elaboração dos trabalhos e de disse orgulhosa pela dedicação que os alunos tiveram nesta quarta edição da feira. “A gente viu tanto nas prévias das apresentações, quanto agora, que a qualidade dos trabalhos foi muito grande. A profundidade que eles abordam os temas, o interesse que eles tiveram em cada assunto, a quantidade de trabalho que eles apresentaram. Vários grupos foram atrás de ajudas externas, parcerias comerciais, conversaram, teve gente que foi patrocinada, teve gente que conseguiu máquinas, teve gente que trouxe equipamentos emprestados, foram feitas visitas técnicas. Tudo isso foi organizado pelos próprios alunos. Eles têm trabalhado cada vez mais aprofundando conhecimentos. É muito mais complexo do que uma feira de ciências, por exemplo. Isso para nós é motivo de muito orgulho, ver toda essa dedicação e empenho que eles tiveram”, elogiou a diretora.
Instituto Cristão Mackenzie (ICM)
Com 110 anos de tradição, o Colégio Instituto Cristão foi incorporado, em 2023, à rede de colégios do Instituto Presbiteriano Mackenzie, passando a se chamar Instituto Cristão Mackenzie (ICM). A instituição oferece ensino médio com foco preparatório para o Enem, processos seletivos e vestibulares, utilizando o material didático do Sistema de Ensino Mackenzie (SME), adotado em mais de 500 colégios em todo o Brasil. Também é reconhecido por seu curso de técnico em Agropecuária, nas formas concomitante ou subsequente.
Localizado em Castro (PR), próximo a uma das principais bacias leiteiras do país, o colégio conta com área de 350 hectares e fazenda própria, onde os alunos aprendem agricultura, bovinocultura de corte e leite, suinocultura, fruticultura e zootecnia, conteúdos ministrados por profissionais que acompanham as áreas de tecnologia e inovação, agronegócios, cooperativismo e experimentação. A estrutura ainda possui alojamentos com acompanhamento pedagógico, em regime de semi-internato (segunda a sexta), masculino e feminino.