Conheça os nomes por trás dos prêmios do 10º Salão de Artes Visuais da Casa da Praça

Evento homenageia três figuras marcantes da história de Castro, celebrando 25 anos do espaço cultural com arte e memória

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Da Redação*

Em sua décima edição, o Salão de Artes Visuais da Casa da Praça ganha um significado ainda mais profundo. Em meio às comemorações pelos 25 anos do espaço cultural, o evento presta uma emocionante homenagem a três personalidades que ajudaram a moldar a história castrense por meio da educação, da arte e do conhecimento. Os prêmios Rosa Maria Sídor Kremer, Vera Maria de Albuquerque Negrão e João Maria Ferraz Diniz não são apenas distinções honoríficas — são símbolos vivos de um legado de compromisso com a comunidade e a cultura.

A premiação, que reconhece os destaques da produção artística contemporânea, transcende o campo estético e reforça a memória afetiva de uma cidade que valoriza suas raízes.

Rosa Maria Sídor Kremer: a educadora que plantou sementes de sabedoria

Nascida em Castro, em 1951, Rosa Maria foi uma das vozes mais respeitadas da educação no município. Atuou tanto em escolas urbanas quanto nas do interior, deixando sua marca em projetos inovadores e na direção de instituições como o Colégio Estadual Professor Basílio Chrum. Concluiu sua carreira no CEEBJA, com a mesma dedicação que a acompanhou desde o início. Além da sala de aula, engajou-se em causas sociais, sendo voluntária ativa no Lions Club e na Rede Feminina de Combate ao Câncer. Ex-alunos e colegas a recordam como um exemplo de sabedoria, empatia e liderança.

Vera Maria de Albuquerque Negrão: sensibilidade e música como forma de amor

Vera Maria nasceu em 1942 e dedicou sua vida à infância, à fé e à música. Professora, catequista e pianista, foi presença marcante em eventos culturais, religiosos e encontros comunitários. Mesmo após a aposentadoria, seguia encantando com seu talento — em especial na Casa da Praça, onde tornou-se uma figura querida e constante. Faleceu em 5 de maio de 2025, deixando uma lacuna na vida cultural castrense, mas também um rastro de inspiração, afeto e beleza.

João Maria Ferraz Diniz: ciência, arte e memória tropeira

Veterinário de formação, mestre em Patologia pela UFMG, João Maria nasceu em 1941 e teve trajetória notável na pesquisa científica. Além da atuação acadêmica, foi também cronista, escultor e um dos principais nomes na preservação da memória do tropeirismo em Castro. Publicou livros, participou de exposições e desenvolveu obras que dialogam com a identidade local. Em 1999, foi reconhecido com o título de Cidadão Benemérito de Castro — justa homenagem a quem soube unir ciência e cultura com paixão.

Ao dar nome aos prêmios do Salão de Artes Visuais, a Casa da Praça transforma o evento em um ato de reverência à história local.

*Com Assessoria

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