Professores da UEPG estão entre os mais produtivos em produção científica de odontologia no Brasil

Professores da UEPG estão entre os mais produtivos em produção científica de odontologia no Brasil

Da Assessoria

O curso de Odontologia da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) recebeu destaque nesta semana, com os professores Alessandro Loguercio e Alessandra Reis posicionados entre os pesquisadores científicos mais produtivos nesta área, no Brasil. Alessandro é primeiro lugar no ranking. Os dados foram extraídos da plataforma Scival, que apresenta métricas da produção científica e possui como fonte de dados a base bibliográfica Scopus (maior base de dados de resumo e citações da literatura, com revisão por pares).

Dentro desta base, os docentes estão nas primeiras posições da área Dentistry (Odontologia). Ambos os pesquisadores fazem parte do Programa de Pós-Graduação em Odontologia (PPGO) da UEPG, que desde 2016 é nota 5 na avaliação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

Nada se constrói sozinho, de acordo com Alessandro. “Me sinto muito feliz com este dado, mas isso é consequência de um trabalho conjunto de alunos e professores da pós-graduação, somos um grupo muito unido”, disse ele. Alessandro é professor da Universidade há 16 anos e acompanhou a criação do PPGO.

“Vamos continuar trabalhando pela qualidade das nossas produções. Esse resultado é importantíssimo para mantermos a avaliação da Capes”. A Pós-graduação em Odontologia da UEPG é a única do Paraná com conceito 5 na avaliação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

“Estar entre os 10 pesquisadores da nossa área é fruto de um trabalho que nunca é individual. Isso não reflete o meu trabalho e do Alessandro, mas, também, de um grupo de pessoas”, ressalta Alessandra Reis. Assim como Loguercio, a professora frisa a importância da participação dos alunos da pós-graduação para a conquista.

Atualmente, o programa conta com 23 alunos de mestrado e 49 de doutorado. “Os alunos são extremamente dedicados e isso tornou possível fazer uma produção cientifica que tivesse esse destaque. É um trabalho de equipe e isso nos deixa muito felizes”.

Universidade pública

O professor Loguercio enfatiza as condições ofertadas pela universidade. “Se não tivéssemos estrutura, equipamentos, apoio institucional e uma pós-graduação bem estruturada, sem dúvidas não chegaríamos a isso”, afirma.

As condições que a Universidade ofereceu aos professores e alunos também estão presentes na fala de Alessandra. “A UEPG nos recebeu de braços abertos e nos deu condições de trabalhar com um curso de pós-graduação que permite a circulação de pesquisadores entre diversos laboratórios de pesquisas”, declara. Os professores ainda destacam as pessoas envolvidas na criação do PPGO, em 2002, na UEPG.

A professora lembra que quase toda a pesquisa cientifica brasileira é feita dentro das universidades. “Diferentemente de outros países, onde pessoas são pagas para fazer pesquisas, aqui fazemos sem que todos os alunos recebam ajuda de custo. É algo difícil, mas ao mesmo tempo muito prazeroso”, diz ela.

De acordo com Loguercio, em um momento em que há negacionismo científico, a universidade pública precisa se esforçar ainda mais para produzir ciência de qualidade. “É ainda mais importante nos esforçarmos, por estarmos fora do eixo Rio-São Paulo e ainda sermos uma cidade do interior do Paraná. Por todos esses fatores, essa conquista é ainda mais relevante para nós e redobra a nossa felicidade”, completa.

Histórico de conquistas

O curso de Odontologia da UPEG já figura nos principais rankings nacionais e internacionais. Em 2020, ambos os professores também foram apontados entre os principais pesquisadores da área, conforme ranking produzido pela empresa britânica Mendeley. Todos já foram apontados neste ranking anteriormente e são bolsistas-produtividade do CNPq.

Redação Página 1

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