Procissão e missa solene marcaram o dia de Sant’Ana em Ponta Grossa

Procissão e missa solene marcaram o dia de Sant’Ana em Ponta Grossa

Da Assessoria

Ponta Grossa – A festa em honra a Senhora Sant’Ana, padroeira de Ponta Grossa, não poderia terminar de maneira mais alegre e animada, na terça-feira (26). Observar a Catedral lotada e ter o privilégio de ouvir o bispo Dom Sergio Arthur Braschi cantarolar, primeiro, ‘O Baile da Saudade’, de Francisco Petrônio, e, depois, o Hino à Sant’Ana emocionou a todos. Dom Sergio acompanhou a procissão que saiu da Paróquia do Rosário e celebrou a missa solene ao lado do pároco da Paróquia Sant’Ana, padre Antônio Ivan de Campos, e de muitos sacerdotes, religiosos e diáconos de toda a cidade. Na assembleia, autoridades, devotos, seminaristas, consagrados e muitos idosos.

Aliás, foi aos avós que Dom Sergio se dirigiu especialmente, lendo inclusive trechos da mensagem do Papa Francisco alusiva ao II Dia Mundial dos Avós e Idosos, que será celebrado pela Igreja no próximo domingo. “Vamos fazer o elogio dos, nossos antepassados, através das gerações”, citou o bispo, fazendo referência ao Livro do Eclesiástico, que teve trechos do capítulo 44 proclamados na Primeira Leitura. “Os que confiaram no Senhor, caminharam sob a luz no deserto, que caminharam debaixo da nuvem. Vamos fazer um elogio das gerações que nos precederam e dentre essas numerosas gerações que o povo eleito de Deus ia perpassando pelos caminhos da história vai chegando o tempo propício. Ali encontramos, então, esses últimos patriarcas do Antigo Testamento que já abrem a aurora do novo, Joaquim e Sant’Ana”, destacou Dom Sergio.

Segundo o bispo, o casal estava entre os pobres de Javé, os restos de Israel, em um tempo de opressão, em um tempo de dominação do Império Romano em toda a bacia do Mediterrâneo. “Um casal ilustre, já idoso, descendentes do rei Davi e não a eles Deus deu o trono, mas a uma descendente que, depois, haverá de ser a mãe de Deus, Maria, mãe da Divina Graça, mãe do próprio filho unigênito, pelo seu ‘sim’ generoso. Eram pessoas perfeitas os que nos precederam? Não eram. Assim como nós também não somos. E a Segunda Leitura diz que Deus é que realiza essas maravilhas, que Deus é que transforma, que santifica, que purifica a nossa vida, e, Joaquim e Ana eram de admirável piedade, eram pessoas que confiavam, esperavam a esperança de Israel: a vinda do ungido, do Messias. Assim podemos contemplar São Joaquim e Sant’Ana e pedir que nos ajudem, sobretudo a nós, idosos e aos vovôs e vovós”, enfatizou Dom Sergio, lendo, em seguida, alguns pontos da mensagem do Papa Francisco, onde, “chama a atenção, de forma corajosa e direta, das pessoas, da juventude, dos casais para a construção de um mundo de paz, de respeito ao ser humano em toda a sua dignidade”, acrescentou.

Agradecendo às orações que vem recebendo, Dom Sergio afirmou ser a oração um importante instrumento dos idosos, uma forma de participar da transformação do mundo em um lugar melhor. Ao citar os 199 anos da Paróquia Sant’Ana, o bispo soltou a voz e cantou ‘O Baile da Saudade’, conforme ele, para lembrar os primeiros moradores da cidade. E, já no momento da ladainha e orações à Sant’Ana, Dom Sergio voltou a surpreender a todos, cantando em alto e bom tom o hino à santa. “Uma alegria ver como as pessoas mantem a fé. As famílias estavam ansiosas para voltar presencialmente, depois desses dois anos mais difíceis. Celebramos com bem maior participação essa festa de Sant’Ana tanto aqui na Catedral como também em Castro, onde é a padroeira. A devoção a Senhora Sant’Ana sempre muito forte na nossa população e nas novas gerações”, afirmou o bispo.

Padre Antônio Ivan de Campos enalteceu a ótima participação dos devotos. “Depois de um momento de pausa, devido a pandemia, ver as pessoas com a mesma ou até mais intensidade, mais busca, mais alegria de estar de volta à casa da avó, não só a paróquia Sant’Ana enquanto comunidade, mas as outras paróquias da cidade e até de fora poder celebrar a sua Catedral. Tudo isso é indescritível”, frisou, agradecendo a todos, em especial, à resposta dada ao convite feito pelos meios de comunicação – Rádio Sant’Ana e demais veículos – “o povo não só ficou sabendo, mas foi bastante orientado para podermos celebrar o tríduo e, hoje, essa festa grande da Senhora Sant’Ana, seja essa parte celebrativa como também o nosso almoço”, reconheceu o pároco.

Redação Página 1

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