ARTIGO: Aprovação do Novo Organograma: Interesse Público ou Interferência Política?

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Nos próximos dias, a Câmara Municipal estará diante de uma decisão crucial para o futuro da administração municipal: a aprovação do novo organograma proposto pela atual gestão. A proposta visa tornar a estrutura administrativa mais enxuta e eficiente, representando um avanço em relação à gestão anterior.

Na gestão anterior, a estrutura administrativa contava com um grande número de cargos comissionados, sem que isso gerasse questionamentos expressivos sobre seu impacto financeiro ou sua real necessidade. Agora, com uma redução significativa dessas posições e o compromisso do prefeito Dr. Reinaldo em tornar a administração mais eficiente, surgem debates sobre a viabilidade da aprovação, revelando uma mudança curiosa na percepção sobre o tema.

Outro ponto frequentemente questionado é a criação de novas secretarias municipais. No entanto, é fundamental destacar que, apesar do aumento no número de secretarias, a nova estrutura trará uma redução significativa no número de cargos comissionados. Isso significa que a gestão estará mais especializada e eficiente, distribuindo melhor as funções e promovendo um serviço público mais dinâmico e eficaz, sem o peso excessivo de nomeações políticas desnecessárias.

Diante desse cenário, questiona-se se a eventual rejeição do projeto partiria de uma análise técnica dos vereadores ou de uma influência externa com o intuito de barrar os avanços propostos pela nova gestão. Os parlamentares foram eleitos para atuar em prol do interesse público, e não para atender a determinações e pressões políticas externas que possam comprometer a eficiência da administração municipal.
Outro ponto relevante a ser considerado foi a criação da nova legislação sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA). A proposta surgiu a partir do trabalho da Dra. Bianca Rodrigues Mariano, em conjunto com o Lions Club, que reuniu diversas organizações representativas das pessoas com deficiência, incluindo autismo e síndrome de Down. Com base nessa ampla discussão, foi elaborado um projeto de lei para fortalecer e expandir as políticas municipais de inclusão. A iniciativa foi prontamente acolhida pelo vereador Gerson Sutil, que se comprometeu com a causa e apadrinhou o projeto, levando-o à votação na Câmara Municipal. Sua aprovação reforçou a necessidade de políticas públicas efetivas e abrangentes para garantir melhores condições e suporte a essa parcela da população. Essa é uma pauta que o atual presidente da Câmara, vereador Gerson Sutil, defende desde sua campanha política.

Além da luta pelos direitos das pessoas com TEA, a Secretaria da Mulher e Inclusão terá um papel essencial tanto na criação de programas e projetos que garantam suporte às famílias de crianças autistas e também na proteção e defesa das mulheres. O fortalecimento de políticas públicas voltadas ao TEA permitirá a ampliação do acesso a tratamentos, inclusão educacional e suporte social, promovendo um impacto direto na qualidade de vida dessas famílias. Paralelamente, a secretaria continuará atuando no enfrentamento da violência de gênero, desenvolvendo iniciativas de acolhimento, suporte jurídico e psicológico, além de campanhas educativas que visam a conscientização e a segurança das mulheres. Dessa forma, a pasta se consolida como um pilar essencial na construção de uma cidade mais inclusiva e justa para todos.

Diante disso, surge a indagação: o vereador Gerson Sutil, que ergueu essa BANDEIRA em sua campanha, manterá o compromisso com a causa ou se curvará a interesses políticos? “Nosso trabalho de legislar e fiscalizar, senhores vereadores, deve acontecer dentro das quatro linhas da Constituição Federal, do orçamento desta Casa e também na responsabilidade fiscal do município, garantindo que as metas sejam cumpridas e as verbas obrigatórias sejam aplicadas corretamente”. (GERSON SUTIL, 2025)

A população espera que as decisões tomadas na Câmara Municipal sejam pautadas pelo compromisso com o bem comum, a eficiência administrativa e a melhoria dos serviços públicos, e não por jogos de poder que prejudicam a sociedade. O novo organograma são iniciativas de grande impacto para o município, e cabe aos vereadores demonstrar se estão, de fato, comprometidos com o futuro da cidade.

 

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