*Luana Dias
As adversidades climáticas no Estado devem ser responsáveis pela redução de pelo menos 93 mil toneladas na produção de feijão, a projeção inicial para a segunda safra era de 491 mil toneladas. A cultura está entre as que sofrem as consequências de fatores como a falta de chuvas, que vem sendo registrada há cerca de dois meses no Paraná.
O milho é outra cultura que tem sentido o problema hídrico. A segunda safra 2020/21 continua apresentando piora nas condições de lavoura. Da área estimada em 2,5 milhões de hectares, 25% estão em boas condições, enquanto 45% apresentam situação mediana e 30%, ruim. Produtores contam com as chuvas desta semana, mesmo que em pequeno volume, para minimizar as perdas.
As informações são do Boletim de Conjuntura Agropecuária desta semana, do Departamento de Economia Rural (Dral) da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento.
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O boletim registra, ainda, as previsões divulgadas para uma safra brasileira de 135,41 milhões de toneladas de soja no período 2020/21, também afetada pela seca. Ao tratar da fruticultura, o documento faz considerações sobre o Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc), que foi adotado como política pública desde 1996.
A avicultura também é destaque, sobretudo em razão de a Arábia Saudita ter anunciado, nesta semana, a suspensão de importação de carne de frango de 11 plantas frigoríficas brasileiras, três delas instaladas no Paraná. De forma unilateral, os sauditas alegaram que ultrapassaram limites e padrões microbiológicos estabelecidos em regulamento.
Sobre a suinocultura, o documento preparado pelos técnicos do Deral registra exportação de 346,4 mil toneladas de carne entre janeiro e abril de 2021. Do Paraná, saíram 46,5 mil toneladas.
*Com informações do Deral