Luana Dias
A Pesquisa Pecuária Municipal (PPM) com dados de 2019, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na quinta-feira (15), mostra que em cinco anos a cidade de Castro aumentou em 41 milhões de litros a produção leiteira do município. Em 2014 a cidade produziu 239 milhões de litros, já em 2019 foram 280 milhões. Em comparação com o ano de 2018, houve redução de 4,2% na produção, a contração, no entanto, não tirou do município o primeiro lugar no ranking nacional da produção de leite. A cidade encabeça a lista, seguida por Patos de Minas, que produziu 195,8 milhões de litros no ano passado, e pela também paranaense Carambeí, que produziu em 2019, 180 milhões de litros de leite.
Em termos de valor de produção, o município teve um aumento de R$ 218,15 milhões em cinco anos. Em 2014 o valor da produção do leite no município era de pouco mais de R$ 227 milhões, e em 2019 chegou aos R$ 445,2 milhões, ficando com o terceiro lugar entre os municípios produtores de todo país.
O rebanho passou de 106.911 cabeças em 2014, para 125.674 em 2019. O número de vacas ordenhadas aumentou de 32.000 no ano de 2014, para um total de 34.900 cabeças no ano passado.
Outros setores
O efetivo do rebanho de suínos também aumentou significativamente no município nos últimos cinco anos. Em 2014 a cidade tinha 142.200 cabeças, e 26 mil matrizes. Já em 2019 eram 260.000 cabeças no rebanho, e 40 mil matrizes.
No setor de galináceos o rebanho reduziu de 6.373,410 animais em 2014, para 4.550,00 em 2019. E entre os criadores de ovinos de Castro, das 12.500 cabeças que o município tinha em 2014, passou para 16.600 ano passado. O valor da produção sofreu redução, de R$ 49,000 (2014), para R$ 42,000 em 2019, assim como a quantidade de lã produzida, que diminuiu quase seis mil quilos nos cinco últimos anos.