O que a justiça nos ensinou nos últimos meses é que vivemos em um grande circo e que o palhaço somos todos nós, pois vejamos. Se bastava apenas um desembargador meter a caneta e dar a tal liminar, sabe lá por qual preço, para que o inferno de um candidato se transformasse em um horizonte azul, poderia poupar todos nós, de sã consciência, de acreditar que o que julgam nas Cortes é coisa séria. A tal revisão criminal, em segunda instância, sequer foi apreciada pelo próprio órgão colegiado que o condenou por unanimidade, e quando for, sabe Deus quando, não reverterá mais, pois com a diplomação e consequente posse, se encerram ‘as causas’ que possam afastar o candidato condenado ao cargo do qual foi eleito. O jeito é lamentar, e para aqueles que querem continuar vendo o circo dando espetáculo, tem diplomação no dia 19.