Aquele ditado que a esperança é a última que morre, pode se aplicar muito bem para o ex-prefeito castrense que tentou de tudo, até a última instância reverter sua inelegibilidade, mas acabou vencido pelos seus atrapalhos e decisões equivocadas do passado, e por acreditar que tudo é possível. O último suspiro foi dado na noite desta quinta-feira (17), quando o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negou mais um recurso, praticamente esgotando todas as chances de assumir em 1º de janeiro de 2023 uma cadeira na Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP), isso se ele não tentar novos embargos e recorrer ao STF. Era para ser, estava escrito, o político que renunciou ao cargo de prefeito não será deputado estadual, pelo menos não pelos próximos oito anos, pois a condenação prevê isso. Perde a cidade de Castro por não ter um representante local, mas ganha a Justiça, aquela que estabelece a lei e a ordem, e que foi assertiva ao não permitir que um condenado criminalmente passasse por cima dela.