(ASSISTA AO VÍDEO) Comércio castrense fecha as portas e se somará aos caminhoneiros parados na PR-151

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Da Redação

Mais de 50 lojistas castrenses fecharam suas portas às 12h30 desta terça-feira (1°), e se somam ao movimento que caminhoneiros fazem na PR-151, a partir do Km 290, em frente ao Restaurante Beira Rio. O ponto de concentração dos lojistas está sendo o portão principal do 5° Esquadrão de Cavalaria Mecanizado e de lá para a rodovia. A movimentação do comércio começou na manhã de segunda-feira e ganhou corpo hoje (1°). Em conversa com um dos organizadores do grupo do comércio, empresário Renan Koike, todos estão convidados, não somente o empresariado mas também a população castrense em geral. Inclusive faixas foram produzidas e um caminhão com uma bandeira gigante do Brasil se juntou a causa, com os participantes cantando o Hino Nacional Brasileiro.

Koike destacou que todos estão preocupados com o futuro do Brasil, com os seus negócios, e apoiar os caminhoneiros nesse momento é mostrar que eles não estão sozinhos. Na visão de empresário, “não ter tido um laudo do exército atestando o resultado das urnas, uma comunicação oficial do presidente que se mantém em silêncio, podem estar dizendo muito”, acrescentou.

Desde que os caminhoneiros bloquearam a estrada no Km 290, ajuda de todo o tipo está chegando, a maior parte comida. Um dos caminhoneiros que organiza o bloqueio e que preferiu não se identificar, disse que desde que pararam às 15 horas de segunda-feira (31 de outubro), veículos leves, vans, ambulâncias e caminhões com produtos perecíveis ou com carga viva, estão passando normalmente. A estimativa é que mais de 250 caminhões estejam parados, gerando filas superiores a 6 quilômetros, nos dois sentidos da rodovia, tanto para quem segue para Ponta Grossa, quanto para quem esteja viajando sentido São Paulo.

Perguntado se entidades de classe estariam apoiando essa iniciativa, a exemplo da Acecastro, Koike respondeu que gostariam, mas seus estatutos não permitem. Por outro lado, acrescentou que diretores apoiam e até participam do movimento.

Pouco depois das 14h10 desta terça-feira (1°), o número de pessoas em frente ao quartel já chegava a 200, e a tendência era aumentar, acrescentou o empresário.

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