Vinicius Machado*
Especial Página Um News
Tibagi – Com pouco mais de 20 mil habitantes, Tibagi inverteu o resultado das urnas para presidente. Jair Bolsonaro (PL) que buscava a reeleição, conquistou a maioria dos votos válidos no município, contrariando o cenário de primeiro turno, onde Lula, do PT, saiu vitorioso.
No município, estavam aptos a votar 14.531 eleitores e neste segundo turno, 11.606 votantes foram às urnas nos diferentes pontos de votação de Tibagi, tanto na cidade, quanto nas seções eleitorais localizadas nos distritos de Alto do Amparo e Caetano Mendes.
Neste segundo turno, o candidato Jair Bolsonaro conquistou 5.660 dos votos válidos (50,72%) e Lula 5.499 (49,28%). Foram apenas 161 votos separando os dois candidatos.
O cenário de primeiro turno, quando Lula conquistou a confiança de 5.345 eleitores (48,42%) e Bolsonaro 4.831 (43,77%) não se repetiu. Na ocasião, participavam outros candidatos que conquistaram votos importantes, como Simone Tebet (MDB), que obteve 486 votos e Ciro Gomes (PDT), com 272 votos.
Explicação
Bolsonaro conquistou 829 novos eleitores e Lula somou 154 a mais. A explicação para isso estaria no empenho de Kelly Oliveira e sua equipe de trabalho. Ela foi uma das líderes do movimento feminino Pró-Bolsonaro, que percorreu todo o município buscando novos apoiadores para Jair Bolsonaro.
Em reportagem ao Página Um News, Kelly descreveu como foi a campanha em Tibagi, onde a virada de votos só foi possível após grande empenho e dedicação das lideranças de diversos setores do município.
“Apoio das mulheres foi de grande importância, mas todos estávamos juntos, inclusive com o agro, o comércio”, analisa.
Para Kelly, foi visível a grande adesão do eleitorado feminino em Tibagi. “Importante ressaltar que as mulheres cada dia mais estão se envolvendo em política, nós mulheres fazemos política e não politicagem”, disse.
A líder contou com o apoio e participação de outras mulheres nestes dias de campanha. “Foi organizado adesivaço, reuniões, e muitas visitas de casa em casa, bairros e interior”, explica.
*Com supervisão de Sandro Adriano Carrilho