Em uma eleição polarizada, onde o jogo é bruto, apostar em quem vai vencer o segundo turno para presidente da República é um risco muito grande, hoje. Por outro lado, movimentações demonstram certo crescimento do candidato que terminou na segunda colocação, e não estamos falando de pesquisa eleitoral, que errou praticamente tudo no primeiro turno. O trabalho dos candidatos nas redes sociais, o nervosismo da ala petista que dá sinais que deu o que tinha que dar e até onde chegou não passa, Lula sendo engolido por Bolsonaro no debate de uma emissora de televisão que, pasmem, superou a audiência do até então imbatível Fantástico, da Rede Globo. Tudo isso dá aquela sensação de que algo novo está acontecendo e se não descobrirmos antes, ficará mesmo para 30 de outubro.
