Caminhoneiro é sepultado no Abapan

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Da Redação

Foi sepultado às 11 horas dessa quinta-feira (26), no Cemitério do Abapan, distrito de Castro, o corpo do caminhoneiro Geison Machado, de apenas 22 anos, uma das 41 vítimas fatais do grave acidente registrado na manhã de quarta-feira (25), envolvendo um ônibus considerado clandestino (por não possuir autorização para operar), e a carreta bitrem que dirigia.
O acidente foi registrado no km 172 da SP 249, rodovia Alfredo de Oliveira Carvalho, cidade de Taguaí, interior de São Paulo, uma região considerada de difícil comunicação.
As primeiras informações apontavam que Geison estaria de carona no caminhão no momento da colisão, mas foi descartada pelas autoridades. Segundo o que apurou-se, o jovem motorista que não possuia autorização para dirigir esse tipo de veículo, era quem conduzia o bitrem, já o carona, Danilo Camargo, foi levado ao pronto-socorro de Fartura e psoteriormente liberado.
Ao jornal Página Um News e portal P1News, Danilo descreveu o acidente da seguinte forma: “eu estava trabalhando junto com o Geison, daí, parece que faltou freio no ônibus, aí o ônibus chegou podando o caminhão que estava na frente dele, e para não bater, bateu em cheio em nós, bem em uma curvinha, não deu tempo de nada. O Geison morreu na hora”.
Para o G1, o primo de Geison, Breno Augusto de Lara Silva, afirmou que o caminhoneiro não possuia habilitação para caminhão, mas que já tinha dado entrada no processo para adquirir a documentação. Disse, também, que Geison era o proprietário do caminhão e contratava motoristas para conduzir o veículo durante as viagens.
Geison carreegou o caminhão em Florestópolis (PR) e estava levando a carga para Taguarituba, interior de São Paulo. A previsão era que ele retornasse para Castro na quinta-feira (26).

Invadiu a pista
A suspeita das autoridades policiais é que uma ultrapassagem teria sido a causa da colisão.
Além da morte, outras dez pessoas feridas, algumas retiradas das ferragens, foram levadas a hospitais de Taguaí, Fartura e Taquarituba.
O ônibus levava ao menos 52 trabalhadores de uma empresa têxtil em Taguaí, a maioria não estaria usando cinto de segurança, já o bitrem estava com carga de esterco.

Destino
Geraldo Machado, pai de Geison, também era caminhoneiro e percorria as estradas com o filho. Há dois anos, ele perdeu a vida em acidente próximo a Bernardino de Campos (SP), curiosamente, junto com o filho. O local fica 70 quilômetros de onde Geison morreu.

Homenagens
Parentes e amigos do rapaz, abalados com a notícia, prestaram homenagens nas redes sociais na quarta e quinta-feira (26), data do sepultamento.

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