Autora do romance ‘O diário que eu nunca tive’ lançará livro esse ano em Castro

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Matheus de Lara

Está em produção pela editora Amar, o livro de romance autobiográfico de Laís Nunes Amâncio dos Santos, ‘O diário que eu nunca tive’, previsto para ser lançado em 9 de dezembro, a partir das 19h30, na Casa da Praça. A reportagem do Página Um News conversou com a autora da obra, a pernambucana do Recife, consultora de imagem e comportamento, hoje auxiliar administrativa de uma floricultura. Laís conta que, a convite de uma amiga, veio em busca de trabalho, fixando residência na cidade há pelo menos nove anos.

Graduada em secretariado pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), técnica em segurança do trabalho pelo Senac – Castro, Laís se diz apaixonada por transformação e beleza, fotografia, boa comida e prosa, e de conhecer pessoas e lugares. Ela descreve como surgiu a ideia de lançar seu livro. “Em uma conversa informal com a dona da livraria Kugler, em Castro, gentilmente abriu, com todo carinho, o espaço da livraria, mesmo antes do livro estar pronto”.

Em relação a história do livro, trata-se “de uma história a partir das memórias de uma criança de três anos, seu desenvolvimento, crescimento, interação e percepção social. É um livro recheado de histórias da vida real, emoção, e gratas surpresas. Tem uma proposta ousada e moderna, com pensadores, música, ilustrações, com a intenção de estimular o leitor a ser o protagonista de sua história”.

Início da obra

Desde 2017, Laís começou a escrever o livro. Ela disse que iniciou com um notebook emprestado e que depois comprou de segunda mão. “Eu comecei escrever livros em 2016, após o término de um relacionamento complicado, como forma de hobby, e de me reconectar com a minha essência. ‘O diário que eu nunca tive’ comecei em 2017, parei, e recomecei em 2020, quando comecei estudar comportamento humano. Percebi que o meu hobby poderia contribuir para entreter, ensinar, e até mesmo curar pessoas, promovendo um reconectar com a essência, assim como foi para mim. Pensei nisso como uma possibilidade de futuro muito distante, até que mostrei para uma amiga que muito me incentivou. Criei coragem e submeti meu original à três editoras e fui aceita, e até disputada por elas, e isso me encorajou e deu confiança para publicar e lançar ainda neste ano”, define Laís.

Público

O livro tem aproximadamente 480 páginas, levou cerca de dois anos e meio para escrever e terá 100 cópias impressas. Sobre o público alvo, a pernambucana explica que “devido a tratativa do livro e a linguagem, acredito que seja mais adequado a partir de 14 anos, fora isso não há restrição, são histórias da vida, então qualquer um pode ler, inclusive em duas das editoras submetidas, foram homens que entraram em contato, até então tinha um certo receio que fosse mais focado para mulheres, mas percebi que a vida é para quem vive então o livro também”.

Laís espera que o público castrense possa se identificar com o livro. “Lembrar-se de muitas fases e pessoas que marcaram suas vidas”. Ao escrever o livro disse que “precisamos compartilhar o nosso dom e através disso abençoar outras pessoas, nunca estará perfeito se não começarmos hoje com o que temos e sabemos. O feito constrói o perfeito!”.

A autora da obra, acredita que o livro “seja uma leitura atemporal, porém atual, muito necessário nesse momento pós-pandêmico, digital e pós-moderno que estamos vivendo”.

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