Da Assessoria
O Operário Ferroviário perdeu para o CSA por 1 a 0, na noite desta terça-feira (24), no Estádio Rei Pelé, pela 23ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série B. Com o resultado, o alvinegro permanece com 29 pontos.
O jogo
A primeira boa chance do Fantasma aconteceu aos sete minutos, quando Ricardo Bueno chegou pela esquerda e chutou, obrigando o goleiro espalmar. Aos 18 minutos, Tomas Bastos cobrou falta que passou à direita da meta. Quatro minutos depois, Bueno dominou, chutou de fora da área e a bola passou por cima do gol. Aos 26 minutos, foi a vez de Fabiano, pela esquerda, arriscar chute e Matheus Mendes espalmar, mas a arbitragem já marcava impedimento. Aos 44, o CSA ficou com um a menos em campo com a expulsão de Rodrigo Pimpão após falta. Antes do fim da etapa inicial, Tomas Bastos cobrou falta pela esquerda, Fabiano cabeceou e o goleiro pegou.
No segundo tempo, aos 14 minutos, Tomas Bastos chutou forte, de fora da área, e acertou a trave. Quatro minutos depois, Diego Cardoso cruzou e Ricardo Bueno finalizou em cabeceio para fora. O Operário também ficou com um jogador a menos aos 21 minutos, quando a arbitragem marcou pênalti de Leandro Vilela em Paulo Sérgio e expulsou o volante. O atleta adversário cobrou e converteu. O alvinegro reagiu e criou oportunidades antes do fim da partida. Aos 46 minutos, Lucas Batatinha mandou uma bomba de fora da área e a bola passou perto do gol. Dois minutos depois, Tomas Bastos cruzou, Ricardo Bueno ajeitou e Schumacher finalizou de voleio à direita do gol.
A escalação inicial do Fantasma foi Thiago Braga, Alex Silva, Rafael Bonfim, Ricardo Silva, Fabiano, Leandro Vilela, Jimenez, Tomas Bastos, Thomaz, Diego Cardoso e Ricardo Bueno. No segundo tempo, entraram Sávio, Rafael Chorão, Schumacher, Maranhão e Lucas Batatinha para saída de Alex Silva, Jimenez, Thomaz, Diego Cardoso e Fabiano.
Avaliação do treinador
Em entrevista coletiva online após o jogo, o técnico Matheus Costa avaliou o desempenho da equipe. “Nós jogamos com um a mais, mas o CSA fechou muito bem os espaços e partiu para uma estratégia que a gente já sabia, de se fechar muito e querer oportunizar situações em contra-ataque. Acredito que não tivemos essa paciência para rodar com velocidade a bola e criar realmente a superioridade numérica que tinha em campo. Nós misturamos velocidade com bola com afobação e acabamos tendo muitos erros de passes e em situação de confronto quando estávamos com superioridade numérica para tentar realmente criar situação de um jogador a mais em campo. Faltou a gente reagir no momento em que a gente perdesse a bola, acabamos sofrendo o gol e ficando também com um jogador a menos. Buscamos algumas alternativas, criar situações de gol. Acredito que no futebol, além do rendimento, você depende um pouco de sorte e azar e hoje também tivemos muito azar: algumas oportunidades e uma finalização do Bastos que bate no travessão. Mas vamos seguir trabalhando. Agora temos um clássico e é pensar em vencer, porque sabemos que, vencendo um clássico, as coisas tendem a voltar ao normal.”