Aumentou número de abstenções em 2020

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Luana Dias

Nas eleições municipais deste ano o número de eleitores que optou por não votar aumentou significativamente, se comparado com o último pleito municipal, do ano de 2016. Em Castro, no domingo (15), dos 52.230 eleitores aptos a votar, 41.427 comparecerem, o que corresponde a 79,26% do eleitorado do município. No total, 10.838 pessoas deixaram de votar na cidade, o número corresponde a 20,74% dos eleitores de Castro.

Em 2016 as urnas do município receberam 43.383 votos válidos, e, 9.342 eleitores deixaram de votar, o número da chamada abstenção naquele ano foi igual a 17,72% dos eleitores castrenses.

O número de pessoas que anulou o voto ou que optou por votar em branco também aumentou em Castro. Em 2016, 1.736 eleitores votaram em branco e 2.196 votaram nulo. Já este ano um total de 3.815 eleitores votou em branco, e 3.395 anulou o voto.

Curitiba

Na capital do Estado também houve aumento recorde de abstenções nas eleições deste ano. Em relação às eleições de 2016, o número de eleitores que não votaram quase dobrou. No pleito de quatro anos atrás 16,44% dos eleitores não foram às urnas, este ano ao todo, 407.231eleitores deixaram de votar, o que corresponde a 30,18% do eleitorado curitibano. O número é o maior desde o ano de 1985, quando Curitiba realizou a primeira eleição depois da redemocratização.

Estado e País

Já no Paraná o índice de abstenção de eleitores nestas eleições se comportou de maneira inversa ao que ocorreu em grande parte do Brasil, inclusive em alguns dos maiores colégios eleitorais, e, diferente da taxa da capital. No Estado 1.894.243 eleitores deixaram de votar no domingo (15), a taxa corresponde a 15,42% do eleitorado paranaense, e é bem menor que o índice de abstenção geral, registrado no Brasil.

Em números gerais, o número de eleitores que votou no País é igual a 113.458.070, ou seja, 76,86% do eleitorado. O índice nacional de abstenção foi de 23,14%, o que significa que 34.167.695 pessoas deixaram de votar neste ano.

O motivo pelo qual cada vez mais pessoas estão abrindo mão do direito ao voto está relacionado ao descontentamento com a política, vivido por muitos brasileiros. É o que diz a maioria dos analistas e especialistas que recentemente abordaram o assunto. E neste ano, a pandemia do coronavírus também acabou motivando muitas pessoas a ficarem em casa no dia das eleições.

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