Luana Dias
Em tempos de epidemia de dengue, como o atual, cabe à população a adoção de medidas preventivas e cuidado redobrado quanto a eliminação de todos os possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença. Conforme explicou à reportagem o superintendente e coordenador da Vigilância em Saúde (Vigilância Epidemiológica e Vigilância Sanitária) do município, Ramon de Mello, até mesmo recipientes muito pequenos, com água parada, podem se tornar propícios para a proliferação do inseto.
Além de contribuir com a eliminação dos focos, moradores de todas as regiões da cidade têm ainda a incumbência de permitir a entrada em suas casas, de servidores da prefeitura que atuam no combate à dengue. “A população deve evitar possíveis criatórios como terreno sujo, locais aonde possa acumular água, afinal qualquer tampa de garrafa pode se tornar criadouro. Deve também permitir o acesso das Agentes de Endemias regularmente, estas quando encontram, removem possíveis criadouros”, destacou o superintendente.
Em Castro foi confirmado apenas um caso da doença entre os meses de janeiro e abril deste ano, além de seis casos suspeitos, no entanto, no estado como um todo e em cidade vizinhas, a situação é mais preocupante. Há uma semana a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) declarou situação de epidemia no Paraná, devido ao aumento no número de casos. De agosto de 2021 até meados deste mês o Estado contabilizou mais de 80 mil notificações e cinco mortes causadas pela doença.
Diante do cenário, é importante ainda que cada cidadão também atue no sentido de comunicar a existência de possíveis criadouros aos órgãos responsáveis pela eliminação, e de denunciar casos de negligência por parte de vizinhos e donos de terrenos baldios, por exemplo, onde é possível a ocorrência de água parada. Ramon de Mello destaca que a comunicação pode ser feita de forma anônima, tanto através do site da Prefeitura, na Ouvidoria, como diretamente na Vigilância em Saúde.