Em um ano atípico, a questão polêmica de Vacinas e Certificados continua em discussão. Desde que o STF decidiu que Estados e Municípios têm autonomia para decidir “sobre a imunização e restrições necessárias para manter a saúde pública”, o “passaporte” ou “comprovante de vacinação” contra a Covid-19 foi adotado até por Bares, Restaurante e Educandários. Ainda assim, os usuários são alertados que, “devem usar máscara, álcool em gel e distanciamento, pois pessoas imunizadas ainda podem adoecer ou transmitir o vírus, a vacina ainda não é 100% eficaz”. O TSE esclareceu, para rebater críticas, em uma nota, o que pensa sobre o “passaporte” nas Eleições de 2022: “na ocasião própria, serão tomadas medidas recomendadas por especialistas”. Na Câmara Federal tramita um projeto “para exigir o comprovante nas eleições”. Outro projeto, no Paraná, quer proíbir a exigência do “passaporte” em qualquer lugar para o cidadão. Assim, “a liberdade de escolha do cidadão garantida pela Constituição” segue interpretada de maneira diversa pelo crescente universo autoritário. O brasileiro comum, semi-paralisado, já pensa: alguém está preocupado com a sua saúde mental e sobrevivência?