Em Castro: Idosos representam maioria das vítimas de queda de mesmo nível

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Matheus de Lara

Atendimentos à pessoas vítimas de queda de mesmo nível, chamam atenção principalmente por serem a maioria idosas. Segundo o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia, é estimado que um terço dessa população sofra pelo menos uma queda em um ano. Sobre esses fatores, a reportagem do Página Um News conversou com o tenente do 2° GB de Castro, para ver quantas ocorrências foram atendidas nos últimos dois anos.

Não somente as pessoas idosas, os mais jovens também sofrem quedas. Somente em 2020, devido as pessoas estarem em isolamento domiciliar no auge da pandemia, foram atendidos 164 ocorrências. Já em 2021, o número das que precisam de socorro ficou em 97. Somente em 2022, cinco pessoas entre 15 à 40 anos sofreram quedas.

De acordo com Ribeiro, em média são atendidas oito ocorrências por mês. Disse também que a grande maioria das quedas ocorrem no interior de residências. “A vítima muitas das vezes vem a sofrer a queda no banheiro ou durante os deslocamentos nos cômodos. A grande maioria são idosos, que vem a ter um mal súbito, hipotensão, hipoglicemia, fraqueza, ou escorregar em pisos escorregadios”.

Para o tenente, as quedas também ocorrem em via pública, com menor frequência e muitas das vezes também são pessoas idosas. “Esse tipo de queda resulta em ferimentos tais como contusão, escoriações e fraturas em membros superiores (mãos, braços) e membros inferiores, onde o maior risco para idosos são a de fêmur e de pelve, podendo causar grandes hemorragias, o que pode levar a vítima a choque hipovolêmico e consequente morte”, descreve Ribeiro.

Ribeiro também destacou as prevenções e orientações para que as pessoas tomem cuidados. “Nas residências é interessante, principalmente onde residem idosos, a instalação de corrimão em banheiro e junto aos degraus de escadas, substituição de pisos lisos pelos antiderrapantes, ou instalação de materiais antiderrapantes, retiradas de tapetes, evitar deixar as pessoas idosas sozinhas e manter vigilância constante”.

Plano elevado

Por outro lado, ocorre também os atendimentos de queda de plano elevado. Entende Ribeiro a maioria dos casos “são pessoas trabalhando em obras, fazendo manutenção em telhados, barracões, pintando e situações de queda de escada”. Sobre o número de atendimentos, em 2020 foram 22, enquanto em 2021 aumentou para 33. Em relação ao começo de 2022, cinco pessoas precisaram de socorro.

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