No Brasil, em 1918, a exemplo do que aconteceu recentemente na Amazônia, tivemos incêndio com mortes em um Hotel na Avenida Central do Rio de Janeiro. Mas a catástrofe ajudou a aprovação das Leis sobre “Acidentes de Trabalho”! No início do ano de 1919, como agora se repete, uma Gripe, denominada “Espanhola”, dizimava brasileiros e tinha “combate tardio e políticas desastrosas nas Capitais e no Interior”. Da mesma maneira que o vírus chegou, ele sumiu. Não houve um veredito preciso. Mas naquele dia 1o de maio de 2019, o DIA DO TRABALHO, na Praça Mauá, Centro do Rio, houve uma marcha pacífica dos trabalhadores, com hinos e cartazes, por melhores condições de trabalho e de sobrevivência! A imprensa registrou a União dos Brasileiros, mesmo depois dos 35 mil óbitos que incluíram até o Presidente Rodrigues Alves. Nesse 3 de maio, comemoramos o “Dia Mundial da Liberdade da Imprensa”. Mas duas notas da “Imprensa Livre” sobre o 1o de maio, neste 2021, extrapolam o valor desse poder contraditório: A primeira afirma que o Dia ocorreu com “pequenos protestos onde Camisetas verde-amarelo se misturavam à presença de motos Harley-Davidson e aviões passando pelo local“! A outra confirma que houve uma “marcha histórica contra o Governo Golpista, a favor do Presidente Lula e da Democracia.” Liberdades, assim usadas, só nos afastam do maior problema de um “Brasil de Todos” na Pandemia: o futuro incerto dos que querem trabalhar!
