No Brasil de 2001, “abril já é o mês mais letal da pandemia”. O investimento em Vacinas e Auxílios para a população segue devagar e nada garante que vamos “sobreviver”. Ninguém mais considera que devemos apenas nos exercitar, parar de fumar ou que diabetes e doenças cardiovasculares vão nos dizimar. Também estão na moda outras causas: a dificuldade de “ lidar com finanças” ou com a doença pulmonar que alcançou um novo “status”: não é apenas a “inflamação crônica que libera radicais livres causando a morte prematura“. Filósofos de plantão já vomitam frases sobre o “Futuro das Coisas e das Pessoas”. Mas usam ideias do passado, como as do economista francês Jacques Attali. Ele escreveu, em 1981, que a chave para um “Mundo Renovado” seria encontrar uma forma de reduzir a população. Para ele, uma pandemia seria ideal, afetaria a todos, os mais velhos e os mais fracos sucumbiriam a um vírus, os medrosos e os estúpidos iriam acreditar em tudo e pedir para serem tratados. Assim, a seleção dos idiotas que seriam descartados era simples: só precisariam acreditar que tudo estava sendo feito para o seu próprio bem. Os inúteis desnecessários para a ideal Sociedade do Futuro sumiriam e os opositores às restrições, combatidos até que suas forças se esgotassem. Esse era o plano. Sua eficácia seria comprovada por Censos Demográficos obrigatórios. O livro de Attali, ironicamente rotulado como “O Futuro da Vida”, também merece releituras nesse chato isolamento!