Em 2025, Gaeco fez 104 operações, denunciou 502 pessoas e obteve acordos e bloqueios que somam R$ 860 milhões

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Da Assessoria

Curitiba – Durante o ano de 2025, 104 operações foram deflagradas pelos dez núcleos regionais do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Paraná (MPPR) — ou seja, em média, uma operação foi realizada a cada 3,5 dias. No âmbito desses trabalhos, foram cumpridos 865 mandados de busca e apreensão, 550 de busca pessoal, 389 de prisão e 126 medidas cautelares diversas da prisão.

Como resultado, foram investigadas 990 pessoas suspeitas de práticas criminosas diversas. Desse total, 502 foram efetivamente denunciadas pelos crimes praticados.

Além disso, a pedido do MPPR, 336 veículos e 95 imóveis foram declarados constritos pela Justiça, ou seja, ficaram indisponíveis para venda por seus proprietários, a fim de assegurar o pagamento de dívidas – a soma das constrições patrimoniais autorizadas pela Justiça, incluindo valores em dinheiro, atingiu o total de R$ 577 milhões. O Gaeco também obteve acordos que resultaram no pagamento de R$ 276 milhões e em bloqueios de valores que somam R$ 7,3 milhões (dinheiro que estava em nome de investigados nas operações realizadas).

Força especial

O Gaeco é um Grupo de atuação especial formado por Procuradores e Promotores de Justiça, servidores e estagiários do Ministério Público, além de Delegados, policiais civis, militares, penais e integrantes da Polícia Científica, todos cedidos pelo Estado, com atuação no combate ao crime organizado.

No MPPR, o Gaeco é o órgão responsável por investigações, ações penais e atividades de combate ao crime organizado, além do controle externo da atividade policial em situações que impliquem no envolvimento com o crime organizado. Conta com dez núcleos regionais, que cobrem todo o Estado e que podem ser procurados por qualquer cidadão para a apresentação de denúncias.

Os núcleos regionais do Gaeco do Paraná, cujos contatos podem ser encontrados no site do MPPR, têm sede nas cidades de Curitiba, Cascavel, Foz do Iguaçu, Francisco Beltrão, Guarapuava, Londrina, Maringá, Paranaguá, Ponta Grossa e Umuarama. O órgão atua permanentemente, promovendo diversas operações relevantes para a investigação e responsabilização de agentes criminosos.

História

O Gaeco foi criado em 1994, inicialmente com o nome de Promotoria de Investigação Criminal (PIC), com atribuições de caráter geral na área criminal. Em 1997, suas funções foram delimitadas com as características mantidas até hoje. Já naquele período, o Grupo passou a desenvolver um trabalho relevante para o Paraná, especialmente no que se refere ao controle externo. A adoção do nome Gaeco foi estabelecida em 2007 pela Procuradoria-Geral de Justiça.

A criação de núcleos regionais do Gaeco teve início em 1998, com a instalação da sede de Londrina. A participação de policiais na unidade especializada é regulamentada pelo Decreto nº 1.0296/2014, do Governo do Estado do Paraná. Em abril de 2008, foi instituída a Coordenadoria Estadual do Grupo de Atuação Especial.

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