VÍDEO – NÃO ERA BOMBA: ERA PRESENTE | Polícia Civil esclarece caixa suspeita que mobilizou esquadrão antibombas

Investigação conclui que objeto abandonado no Centro continha apenas livros e cartas; “surpresa” de ex-colega gerou mobilização policial

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Da Redação

Ponta Grossa – A Polícia Civil do Paraná concluiu, nesta semana, as investigações sobre a caixa deixada sem qualquer identificação na região central de Ponta Grossa em 12 de novembro de 2025. O objeto, encontrado por um funcionário de um estabelecimento comercial, levantou suspeita de possível artefato explosivo e levou ao acionamento do BOPE – Esquadrão Antibombas. Após isolamento da área e análise técnica, verificou-se que o conteúdo era completamente inofensivo: dois livros, uma carta e textos impressos guardados em uma pasta plástica.

As diligências foram conduzidas pelo delegado Fernando Henrique Ribeiro Vieira, responsável pelo Setor de Termos Circunstanciados da 13ª Subdivisão Policial. Foram ouvidos o funcionário que localizou o pacote, a destinatária — uma jovem de 24 anos que trabalha no endereço — e o remetente, também de 24 anos. O trabalhador informou que a falta total de identificação, aliada ao local onde a caixa foi deixada, motivou o acionamento imediato da polícia.

A destinatária disse desconhecer completamente o envio. Com o avanço das investigações, o remetente foi identificado: tratava-se de um ex-colega de estudos da jovem, com quem havia convivido entre 2017 e 2019, em um colégio estadual da cidade. Eles não mantinham contato havia cerca de quatro anos. O jovem relatou que, sabendo que era aniversário da ex-colega em 12 de novembro, decidiu fazer uma “surpresa” e deixou pessoalmente a caixa na recepção do estabelecimento.

O conteúdo, de caráter estritamente pessoal, foi devolvido à destinatária sem divulgação dos itens. “Após a oitiva dos envolvidos e a análise completa da situação, concluí que não houve qualquer intenção criminosa por parte do remetente, tampouco por parte das pessoas que acionaram a polícia diante da suspeita gerada por um pacote totalmente sem identificação”, afirmou o delegado Fernando Vieira.

A investigação também descartou por completo qualquer ligação do episódio com uma eventual discussão familiar envolvendo herança ou inventário, hipótese levantada de forma preliminar e eliminada ao longo da apuração.

A Polícia Civil do Paraná reforçou, em nota, seu compromisso com investigações sérias, céleres e tecnicamente rigorosas, garantindo transparência e segurança à população.

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