Fórum de Ciência, Tecnologia e Inovação de Castro realiza missão técnica no Norte do Paraná e destaca experiências de Assaí e Londrina

Comitiva conheceu ecossistemas de inovação reconhecidos nacional e internacionalmente; aprendizados devem orientar políticas públicas e novas ações no município

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Da Redação

Castro – Representantes do Fórum de Ciência, Tecnologia e Inovação de Castro participaram, nos dias 10 e 11 de novembro, de uma missão técnica em Assaí e Londrina, cidades que se tornaram referências na construção de ecossistemas inovadores. A comitiva reuniu o secretário municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação, Marcos Barbosa; o presidente da Câmara Municipal de Castro, Gerson Sutil; técnicos da Secretaria de Planejamento; representantes da Cooperativa Castrolanda, do Parque Agroleite; consultores do Sebrae Paraná — Fred, Suellen e Leonel — além de delegações de Reserva e Telêmaco Borba.

A ação teve como objetivo conhecer políticas públicas, governanças e práticas que colocaram ambas as cidades em posição de destaque no cenário brasileiro de inovação.

Assaí

A primeira visita ocorreu em Assaí, onde a comitiva foi recebida pela administração municipal e pôde conhecer o ecossistema “Vale do Sol”, modelo integrado que reúne educação, saúde, sustentabilidade, tecnologia e desenvolvimento humano. Embora seja um município de pequeno porte, Assaí é reconhecida entre as sete comunidades mais inteligentes do mundo e acumula 32 prêmios nacionais e internacionais, segundo os relatos apresentados à delegação.

Comitiva de Castro foi recebida no município de Assaí

 

Para Valdivino Mariano, integrante do grupo, a experiência foi marcante. “Foi uma surpresa muito positiva constatar que um município de porte modesto está à frente em termos de inovação e qualidade de vida, servindo de exemplo para outros municípios que desejam avançar nessa agenda. A cidade também já conquistou 32 prêmios nacionais e internacionais (conforme relato do grupo) e está se preparando para disputar uma nova premiação em Portugal, outro indicador de que pensar globalmente, mesmo em escala local, é possível”, afirmou.

Ele destacou que o modelo observado pode inspirar transformações em Castro. “Para Castro, essa visita abriu horizontes: observamos como a integração entre diferentes setores (educação, inovação, sustentabilidade) pode gerar um ecossistema efetivo de transformação. Isso nos dá subsídios valiosos para pensar o futuro do nosso município”, completou.

Londrina

No segundo dia, a missão esteve em Londrina, onde conheceu o ecossistema “Estação 43”, com mais de dez anos de atuação e referência nacional na articulação de governanças setoriais. O espaço reúne 11 segmentos, entre eles agronegócio, audiovisual, construção civil, eletrometalmecânico, ensino superior, química e materiais, saúde, tecnologia da informação, turismo e cidades inteligentes.

Os participantes também tiveram acesso ao mapeamento de potencial de inovação iniciado em 2017 e à metodologia de avaliação de maturidade aplicada pelo Sebrae a cada dois anos. O ecossistema é apoiado por estruturas institucionais como o Instituto de Desenvolvimento de Londrina (CODEL) e pela Companhia de Tecnologia e Desenvolvimento de Londrina, além de legislações específicas — como a Lei de Inovação, o ISS Tecnológico e a Lei de Industrialização — que sustentam iniciativas inovadoras.

“Em Londrina, visitamos o ecossistema ‘Estação 43’, que funciona há mais de dez anos e já é referência em todo o Brasil. Estação 43 reúne 11 governanças setoriais (…). Também fomos apresentados ao mapeamento de potencial de inovação iniciado em 2017 e à metodologia de maturidade que é avaliada a cada dois anos pelo SEBRAE”, relatou Valdivino.

A avaliação geral é de que a experiência aponta caminhos viáveis e replicáveis.
“Para nosso Fórum, ficou claro que existe um caminho consolidado para estruturar políticas públicas, legislações e governanças que fomentem o ecossistema de inovação de forma sustentável”, declarou.

Próximos passos

A missão técnica é considerada um marco para o Fórum de Ciência, Tecnologia e Inovação de Castro, que deve incorporar os aprendizados às ações locais. Segundo o grupo, o compromisso agora é ampliar o diálogo com a comunidade e fortalecer diretrizes que impulsionem o desenvolvimento tecnológico e econômico do município.

“A missão foi, portanto, muito proveitosa e marca um ponto de inflexão para o Fórum de Ciência, Tecnologia e Inovação de Castro. Em nome de toda a delegação, do secretário Marcos Barbosa e do presidente da Câmara Gerson Sutil, expressamos o compromisso de levar adiante os aprendizados e construir, com o apoio da comunidade, um futuro mais inovador para Castro”, concluiu Valdivino.

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