A jornalista Eliana Lima tem mestrado em Filosofia Política. Ela comentou a morte de José Roberto Guzzo de forma inteligente em um portal, o “BZNoticias”, eis um breve resumo. Para ela, “agora existe um vazio coletivo, nacional. A morte dele representou a perda de um cirurgião que usava o bisturi com precisão milimétrica, sem perder a alma. Alguém que observava o Brasil como quem realizava uma delicada operação, ocupando espaços de lucidez com muita profundidade. Ele foi um farol, um dos raros que permaneceram íntegros, mesmo quando suas colunas esbarravam em zonas desconfortáveis. Usando o seu estilo implacável e uma honestidade intelectual, num País que se tornou ringue de acusações cegas ou de análises passionais, ele nos obrigava a pensar. Ficamos mais órfãos de uma crítica responsável e de uma coragem serena. Seu silêncio fará mais falta do que a sua voz, entre tantos ruídos. Que seu legado continue ecoando entre os que resistem à mediocridade”.