MPPR denuncia por estupro homem que violentou mulher ao prestar serviços terceirizados para concessionária de energia elétrica

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Da Assessoria*

Ponta Grossa – O Ministério Público do Paraná (MPPR) ofereceu denúncia por estupro contra um homem de 32 anos que teria praticado o crime ao prestar serviços de eletricista para uma mulher que acionou a concessionária de energia elétrica por falta de luz em sua residência. A denúncia foi oferecida pela 2ª Promotoria de Justiça de Ponta Grossa na segunda-feira (14).

Segundo as investigações, a violência teria sido cometida no início da noite do dia 30 de maio deste ano, no interior da residência da vítima, que tem 18 anos e reside com a avó, de 84. O denunciado foi ao local com um colega da empresa terceirizada que presta serviços à concessionária de energia elétrica. No local, constataram que a falta de energia não tinha relação com defeito na rede pública, e sim com problemas na fiação interna do imóvel, tendo os dois se prontificado a auxiliar na resolução do problema. Durante a execução do serviço, o denunciado foi ao porão da casa com a vítima para buscar uma ferramenta, momento em que teria fechado a porta do cômodo e praticado o estupro.

Ao oferecer a denúncia, o MPPR requereu que, na audiência de instrução e julgamento, “seja autorizado, em caráter excepcional, a realização de depoimento especial da ofendida por profissional psicólogo, em ambiente reservado, visando evitar sua revitimização e buscando os melhores interesses da vítima”. Considerando também os “danos emocionais e psicológicos causados pelo crime”, a Promotoria de Justiça requereu ainda, em caso de condenação, a fixação de valor mínimo de R$ 20 mil para a reparação dos danos morais.

O que diz a Copel?

Por meio de nota à imprensa, a Copel informou que “tão logo foi recebida a denúncia envolvendo funcionário de empresa terceirizada, oficiou, no dia 6 de junho, a referida empresa sobre a acusação e solicitou apuração a respeito. No mesmo dia a Copel procurou a Delegacia da Mulher em Ponta Grossa para se colocar à disposição e colaborar na investigação. Desde então o assunto segue com as autoridades policiais”, explicou a concessionária.

*Com Redação

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