EDITORIAL: UM MARCO PELA IGUALDADE

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Castro deu um passo histórico em direção à construção de uma sociedade mais justa e pluraL com a realização da 1ª Conferência Municipal da Igualdade Racial, reunindo em um mesmo espaço, representantes da sociedade civil, lideranças de comunidades tradicionais e autoridades locais para debater políticas públicas e promover a valorização cultural. Mais do que um evento, a conferência se consolidou como símbolo de reconhecimento e respeito às raízes negras e quilombolas que ajudaram a formar a identidade do município.
A abertura, marcada por apresentações culturais e uma exposição que exaltou a história e a resistência das comunidades negras, revelou a força de um legado que não pode ser esquecido. Castro, que abriga quatro comunidades quilombolas certificadas — Mamãs, Serra do Apon, Limitão e Comunidade do Tronco —, trouxe à tona as urgentes demandas desses povos, muitas vezes distantes não apenas geograficamente da sede urbana, mas também das políticas públicas essenciais.
Mais do que celebrar a realização de um evento, é fundamental que Castro mantenha vivo o espírito da conferência: a construção de políticas inclusivas, o fortalecimento das comunidades tradicionais e a valorização das diversas manifestações culturais que enriquecem a cidade. Que este seja apenas o primeiro de muitos passos para uma igualdade que não fique apenas no discurso, mas que se traduza em ações efetivas e transformadoras.
O futuro que desejamos passa, necessariamente, pelo respeito à história e pela inclusão plena de todos os seus protagonistas.

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