Da Redação
Foi sepultado na manhã desta segunda-feira ( 2), no Cemitério da Vila Rio Branco, o corpo do auxiliar de serviços gerais Junior dos Santos Cruz, 30 anos, baleado e morto durante uma ação policial ocorrida no Jardim Primavera. O velório transcorreu na Capela da Funerária Castro (Rio Branco).
O fato aconteceu na rua Carlos Edson Martins de Oliveira, por volta das 20h40 de sábado (30). A Polícia Militar (PM) explicou que foi acionada via central 190 (Copom) para atender uma ocorrência da natureza de ameaça com arma de fogo. Durante deslocamento da equipe para atendimento da ocorrência, uma nova ligação informava que um suspeito estaria no interior de um bar, o qual estaria portando arma de fogo do tipo revolver cromado.
Segundo repassado à PM, o homem, estava trajando camiseta clara e calção jeans e de posse de uma arma proferindo ameaças a uma pessoa. A polícia deslocou-se até o estabelecimento, sendo abordado um homem na porta do bar e outro que se encontrava no caixa do estabelecimento e também trajava camiseta branca.
“Após verificar que tais indivíduos não estavam portando arma de fogo, seguiu-se em adentramento tático até o fundo do bar e após alguns metros foi visualizado um indivíduo de calção jeans e camiseta azul clara, o qual com sua mão esquerda levantou a camiseta e com a mão direita pegou uma arma”, explicou a PM.
A polícia ainda confirmou que foi verbalizado por três vezes para que ele largasse a arma. Diante disso foi feita a intervenção. De imediato foi acionado o socorro médico através do Samu e Siate, os quais prestaram os atendimentos pré-hospitalares e encaminharam o ferido até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA de Castro).
Na sequência dos fatos, o local foi devidamente isolado, sendo acionado a Polícia Civil de Castro e Instituto de Criminalística, o qual recolheu a arma e constatou ser um revólver simulacro.

Morte
Junior, que era natural e morador em Castro, entrou em óbito na UPA pouco após ser atendido. De acordo com o Corpo de Bombeiros, os ferimentos foram na região de abdômen (três disparos) e duas perfurações próximas ao cotovelo. Ele estava consciente quando atendido, bastante desconexo e com sangramento ativo. O corpo foi recolhido e encaminhado para o Instituto Médico Legal de Ponta Grossa.
Apuração
Toda operação feita pela Polícia Militar e que termina em morte, um Inquérito Policial Militar é aberto, que também apura a conduta dos militares envolvidos.

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