Eu já me sinto parte dos grupos marginalizados. Achávamos que venceríamos na vida, com inteligência e lealdade, mas agora presenciamos “fugas desesperadas” de uma realidade que simplesmente nos identifica como “objetos manipuláveis que vão cumprir apenas “obrigações subservientes e financeiras”. A dignidade da pessoa se tornou pensamento secundário, vivemos onde políticas se dedicaram à exploração dos nossos sonhos, estamos cercados pela insegurança de ir, vir ou reclamar. A rotina de quem está no topo da pirâmide nos mostra que sua mensagem foi além dos inconformismos, que podem ser julgados e punidos. Somos “produtos” para um Poder Absoluto que ignora, pela falta de clareza em suas turvas visões, que apenas queríamos viver até morrer, contribuindo e cultuando a fé em um futuro promissor para nossas famílias? Guardamos ainda a ilusão de que estas loucuras que assistimos não parecem comuns, mas elas já nos assustam.