Da redação
Washington – Donald Trump foi eleito presidente dos Estados Unidos, selando um retorno extraordinário à Casa Branca quatro anos após ter sido afastado e iniciando uma nova fase de liderança americana que promete testar as instituições democráticas domésticas e redefinir relações nenhum cenário global.
Trump, de 78 anos, obteve mais de 270 votos no Colégio Eleitoral, alcançando a vitória com 279 eleitores contra 223 de sua oponente, a democrata Kamala Harris, segundo a projeção da Edison Research. A vitória decisiva em Wisconsin o empurrou além do limite necessário para garantir a presidência. Na contagem popular, Trump superou Harris por aproximadamente 5 milhões de votos, o que reforçou sua liderança.
Em um discurso de celebração no Centro de Convenções do Condado de Palm Beach, na Flórida, Trump afirmou: “A América nos deu um mandato poderoso e sem precedentes”, diante de uma multidão eufórica de apoiadores. Esse retorno à Casa Branca representa uma das reviravoltas mais marcantes na política americana moderna.
A vitória de Trump ocorre após uma campanha polarizadora e centrada em questões como economia e segurança pública. Aproveitando a insatisfação com o aumento dos preços e com o que alegou ser um aumento da criminalidade devido à imigração ilegal, Trump conseguiu captar as questões de entrevistas conservadoras, o que lhe rendeu uma vantagem crucial em estados decisivos. Sua trajetória política, que parecia encerrada após a invasão ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021, foi revigorada por uma base republicana que o manteve forte dentro do partido.
Kamala Harris, sua oponente, não se pronunciou até o momento sobre o resultado. Cedric Richmond, copresidente de sua campanha, limitou-se a dizer que “ainda temos votos para contar”, registrando que o Partido Democrata aguardaria a contagem final.
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