Parque Histórico abrirá acervo para pesquisadores em julho

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Da Assessoria

O Núcleo de Patrimônio e História do Parque Histórico de Carambeí, maior museu histórico a céu aberto do Brasil, desde 2017 está digitalizando o acervo bibliográfico e documental da instituição com o intuito de disponibilizar o material para auxiliar pesquisadores em seus estudos. Deste modo, os documentos físicos permanecerão acondicionados de forma segura no acervo e o arquivo digital poderá ser acessado ao mesmo tempo por profissionais em lugares distintos.

Karen Barros, historiadora do Parque Histórico, relata que esse passo dado pelo museu incentiva os estudos e preserva o acervo físico. “A função de uma instituição de guarda de memória é também facilitar a consulta do seu acervo e o acesso as fontes históricas. Disponibilizar essa documentação vai além de oportunizar essa informação ao pesquisador, é também uma maneira de proteger esse documento e alavancar a história e memória local. O documento digital nos permite realizar a conservação preventiva evitando manuseios frequentes, com isso, prolongar a sua vida útil”, explica Karen.

O historiador e coordenador cultural do Parque Histórico, Felipe Pedroso, relata que o trabalho de digitalização é lento e minucioso. “O museu já vem se programando para todo esse processo de virtualização de seu acervo a algum tempo, mas é um processo demorado e caro, demanda mão de obra, equipamentos tecnológicos de qualidade e uso de softwares de edição”. Felipe enfatiza que devido ao cenário atual que levou os museus a fecharem ao público no ano de 2020, tornou-se primordial ter os documentos disponíveis em uma plataforma virtual. “O atual contexto pandêmico acelerou o que já era uma prioridade na instituição, tornar seu acervo bibliográfico e documental disponível para pesquisadores de forma remota, sem barreiras geográficas e físicas para tal, garantindo assim seu papel e compromisso na democratização e fruição dos produtos culturais”.

O acervo do museu é rico e pode ser utilizado em pesquisas de diferentes áreas, mas será disponibilizado gradativamente conforme explicação de Pedroso. “A ideia é disponibilizar o arquivo digitalizado em etapas, num primeiro momento, em julho deste ano, pretendemos abrir para pesquisa uma série de periódicos que foram durante muito tempo um dos principais meios de comunicação da então colônia: o Jornal Batavo, a Revista Batavo, o Jornal Batavinho, o Jornalizinho, o Jornal da Divisão de Assistência Técnica (vinculado a Cooperativa Central de Laticínios do Paraná) e a Centraal Maandblad (publicação que reúne informações sobre as colônias holandesas pelo Brasil). Num segundo momento, iremos disponibilizar cartas, mapas e uma coleção de documentos contábeis do início da cooperativa em Carambeí. O objetivo é atrair a atenção de pesquisadores das mais variadas áreas de conhecimento para produções de pesquisa sobre Carambeí e seus aspectos culturais, sociais e econômicos.”

No mês de julho o material estará disponível no site do Parque Histórico, em uma plataforma exclusiva para atender aos pesquisadores. Para mais informações entre em contato pelo e-mail [email protected]

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