Ficha policial de ‘Neto Fadel’ revela armamento e agressão

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O atual prefeito de Castro, Neto Fadel, acumula

dois graves problemas com a Justiça.
Em fevereiro de 2010, Neto foi preso em Ponta Grossa, por porte ilegal de arma de fogo e

munição. Em 2017, Neto atacou outro homem

com dois golpes no rosto e foi condenado

por agressão.
Mesmo com sua ficha policial, Neto foi eleito vereador, é o atual prefeito de Castro e tenta

se manter na Prefeitura nestas eleições.

Prisão em Ponta Grossa

A prisão de Neto Fadel aconteceu em 10 de fevereiro de 2010, em Ponta Grossa.
De acordo com o Boletim de Ocorrência da Polícia Militar, número 113.339, Neto Fadel foi preso em flagrante por disparo de arma de fogo, posse e porte ilegal de arma e munição de uso restrito.
Segundo o B.O. o policial que prendeu Neto ouviu, da Delegacia de Polícia, no centro da cidade, um disparo de arma de fogo.
Imediatamente, o policial foi para a rua e fez a abordagem do atual prefeito em um Toyota Corolla, na rua Tiradentes.
No carro, além de Neto Fadel, estava William Fiatechoski, de 23 anos.
Dentro do veículo, a Polícia encontrou uma pistola 9 mm e munição.
A redação do jornal Página Um News teve acesso às informações do prontuário 225.362, do Sistema de Investigações Policiais.
Neto Fadel foi preso a 1h45 da madrugada. Depois, foi levado para a 43ª Delegacia de Castro. Ele ficou preso na Cela X1”.
A Lei federal 10.826/2003, prevê no artigo 16 que possuir, portar e empregar arma de fogo, acessório ou munição de uso restrito, sem autorização, é crime com pena de prisão de três a seis anos, além de multa.
O Página Um News não teve acesso às informações sobre o desfecho do processo e solicitou mais informações ao Ministério Público, órgão responsável por oferecer a denúncia à Justiça.

Neto Fadel foi preso a 1h45 da madrugada. Depois, foi levado para a 43ª Delegacia de Polícia de Castro. Ele ficou preso na Cela X1”.

Condenação em Castro

Em 2017, o prefeito e candidato Neto Fadel foi condenado por agredir um homem dentro de um bar, em Castro.
Neto Fadel foi sentenciado a pagar indenização de aproximadamente R$ 75 mil por danos morais em decorrência das lesões na vítima.
As agressões foram gravadas pela câmera de segurança do bar, no Morro do Cristo.
O processo contra o prefeito Neto Fadel indica que o atual prefeito e candidato atingiu a vítima de forma repentina, enquanto ela estava com o rosto virado. Na sentença, a juíza que julgou o caso em primeira instância afirma que “as imagens são inequívocas em apontar a agressão”.
As imagens também mostram que o prefeito Neto Fadel atingiu a vítima com dois golpes, conforme descreve o documento.
No processo, Neto Fadel tentou justificar a agressão, dizendo que agiu em legítima defesa, mas na sentença, a juíza reforça que as imagens da câmera de segurança demonstraram que em momento algum a vítima ameaçou a integridade física de qualquer pessoa, e rejeitou o argumento.
Pelos danos morais decorrentes da lesão corporal, o prefeito Neto Fadel foi condenado a pagar, inicialmente, cerca de R$ 15 mil de indenização para a vítima.
Neto tentou reverter a decisão, recorrendo ao Tribunal de Justiça do Paraná. Porém, a Justiça negou o pedido e aumentou ainda mais a pena.
Ao final, com os juros e custos do processo, a indenização subiu para R$ 75 mil.
Neto não pagou a indenização determinada pela Justiça. O valor acabou sendo cobrado do proprietário do bar.
A condenação contra o prefeito Neto Fadel é pública e pode ser acessada por qualquer cidadão pelo número 0007367-66.2017.8.16.0064.

Neto tentou reverter a decisão, recorrendo ao Tribunal de Justiça do Paraná. Porém, a Justiça negou o pedido e aumentou ainda mais a pena. 

Vídeo é extremamente claro que Miguel a todo momento tenta se aproximar do Autor, inexistindo qualquer tipo de provocação por parte deste que está com as mãos nos bolsos sem qualquer menção de provocação ou reação às atitudes de Miguel

Neto não pagou a indenização determinada pela Justiça. O valor acabou sendo cobrado do proprietário do bar.

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Justiça suspende pesquisa eleitoral em Castro

Da Redação

Justiça Eleitoral suspendeu nesta segunda-feira (24) a divulgação de uma pesquisa sobre a intenção de voto dos castrenses, registrada pelo delegado da Coligação Unidos por Castro, que tem como candidato a prefeito Neto Fadel e Jonathan Barros como vice. Em liminar, a Justiça leva em conta possíveis irregularidades na metodologia aplicada pela empresa contratada para fazer a pesquisa.

Entre as irregularidades, a decisão aponta inconsistência quanto à fonte de dados utilizada pela pesquisa, já que se baseia no Censo de 2010 e o Tribunal Superior Eleitoral indica o uso do Censo de 2022.

A liminar também considera a possível insegurança jurídica quanto à margem de erro utilizada pelo instituto de pesquisa, que chega a 9,2 pontos, percentual muito elástico e que pode distorcer a realidade.

A terceira inconsistência indicada na liminar diz respeito ao agrupamento indevido dos entrevistados em relação à faixa etária, escolaridade e nível econômico. A decisão da Justiça pondera o argumento de que a pesquisa criou agrupamentos que não devem ser utilizados para mensurar a intenção de votos e que não seguem o padrão recomendado pelo TSE.

Outra irregularidade que levou a Justiça a conceder a liminar diz respeito ao controle interno da pesquisa. De acordo com a metodologia apresentada, apenas 30% dos questionários aplicados seriam auditados por telefone. No entendimento da Justiça em outras situações semelhantes, esse índice está abaixo do necessário.

A pesquisa ouviu 450 eleitores nos dias 17 e 18 de setembro e foi contratada por Tony Mascarenhas Galetto Prado, que era assessor parlamentar na Câmara de Vereadores em cargo de comissão até o mês de julho deste ano. Atualmente, Tony Galetto atua na campanha de Neto Fadel como delegado da Coligação.

A empresa Equação Pesquisas Marketing e Consultoria tem dois dias para apresentar defesa em relação às possíveis irregularidades.

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