EDITORIAL: A CONTRADIÇÃO NA PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE

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Em tempos onde tanto se fala sobre a importância de proteger o meio ambiente e cuidar dos espaços públicos, é alarmante ver que a Prefeitura de Castro parece não se importar com esses princípios. A recente cena de um rolo compactador de solo estacionado em uma praça, flagrada por um morador da cidade, expõe um preocupante descaso com o patrimônio público e a população.
No sábado (20), um rolo compactador de solo, pertencente à Prefeitura de Castro ou a serviço dela, foi visto estacionado sobre a grama de uma praça em frente ao Clube de Campo. O equipamento permaneceu ali até o meio-dia, danificando a grama e impedindo que os moradores usufruíssem do espaço. A imagem desse veículo pesado em um lugar destinado ao lazer é reflexo claro da falta de cuidado e respeito com os cidadãos.
O silêncio por parte da Prefeitura evidencia uma preocupante falta de comunicação e transparência por parte do poder público.
O que torna este episódio ainda mais revoltante é o fato de que essa praça está situada a poucos metros da residência do ex-prefeito Moacyr Fadel Junior, sem que ele ou qualquer outra autoridade tomasse providências.
A degradação de áreas de lazer, que já são escassas na cidade, prejudica diretamente a qualidade de vida dos moradores. Praças e parques são essenciais para o bem-estar urbano, oferecendo locais para recreação, convívio social e contato com a natureza. Quando esses espaços são negligenciados e maltratados, a comunidade toda sofre as consequências.
A cena do rolo compactador na praça de Castro é um símbolo do que não deve ocorrer em nenhuma cidade que preza pelo seu patrimônio e pelo bem-estar de seus cidadãos. A Prefeitura de Castro precisa urgentemente rever suas práticas e políticas de preservação ambiental e gestão dos espaços públicos.

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