A venda de pinhão nas margens das estradas, especialmente em rodovias como a PR-151, exemplifica uma tradição cultural profundamente enraizada em diversas comunidades locais do Brasil. Com a chegada da temporada de pinhão, inúmeras famílias, como a de Geana Aparecida Canha de Almeida em Carambeí, encontram não apenas uma fonte de renda, mas também um meio de preservar e celebrar um legado cultural que se estende por gerações.
No entanto, apesar de seus muitos benefícios, a venda enfrenta desafios. A dependência da sazonalidade do produto e a necessidade de garantir práticas sustentáveis de coleta são apenas alguns dos desafios que esses comerciantes enfrentam anualmente. Assim, é fundamental que haja um reconhecimento maior, tanto por parte das autoridades quanto dos consumidores, sobre a importância dessa atividade não apenas como uma questão de subsistência, mas como um patrimônio cultural e natural que necessita ser protegido e incentivado.
Portanto, ao apreciarmos o pinhão, mais do que saborear uma iguaria, estamos participando de uma tradição que sustenta famílias, preserva a cultura local e promove a sustentabilidade ambiental.
