No filme “Um lugar”, uma pessoa decide se isolar na floresta, um espaço “ideal” para reconciliar-se com suas incertezas. No Brasil, parece impossível encontrar algo assim, as opções estão desaparecendo, quando somos jogados para descansar diante de uma televisão, com programas que nos distraem e nos isolam de notícias alarmantes que já retratam o Brasil em posição desconfortável internacionalmente, quando seu Presidente afirmou, na sua última “viagem internacional”, que entende como “genocídio” e “chacina“, a resposta de Israel ”aos ataques terroristas promovidos pelo Hamas”. Para quem ficou aqui, a violência do tráfico de drogas e a fuga de prisões de segurança máxima já garantem que forças “paralelas” continuam desafiando as “Forças Regulares” e eliminando a segurança dos cidadãos”. Mesmo assim, reside em parte da Imprensa um “incômodo” pela presença no País do Ex-Presidente Jair Bolsonaro, “cuja liderança despertou a camada adormecida (e perigosa) da psiquê social brasileira mais tradicional”. Quem vai mediar tais conflitos, ou nosso lugar já é refém de muitos “interesses sistêmicos?